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Às vezes me sinto tonto. Digo, eu fico tonto. Uma sensação de desmaio eminente. O problema é que não sei se isso acontece devido a Síndrome do Pânico, cigarros em demasia ou falta de vitaminas. Meu cérebro está tão derretido que nem ele sabe ao certo o que o organismo sente. Até que disfarço bem, mas dá um ruim no estômago.


2011 está sendo um ano bacana, porém, sinto que a minha saúde está bem debilitada. A partir de hoje, práticas necessárias serão tomadas e aplicadas, claro, afinal, serão práticas. A primeira, eu consegui, te esqueci de vez. Na verdade, isso é uma certa mentira. Esquecer a gente nunca esquece, foi só o sentimento que mudou. Se antes era forte, agora é controlável devido a baixa de miligramas. Não acordo mais pensando em ti, não sonho mais contigo e não me masturbo mais pensando em ti.


Agora, vamos para a segunda parte. Depois dos abusos artificiais para o esquecimento, agora obtido, na devida proporção, sigo para a fase adiante... Recuperar a saúde e a espiritualidade. Namastê.

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Fim

  É tanto vazio nesse espaço cheio É tanto desamor nesse amor É tanta sofrência nessa alegria É tanta felicidade nessa tristeza É tanto amigo nessa solidão É tanta falsidade nessa realidade É tanta falta nessa plenitude É tanto concreto nesse verde É tanta abstinência nessa bebida É tanto início nesse fim.

Oportuno

Os dias frenéticos me interropem os prazeres. Os pequenos detalhes seguem despercebidos, Nem a velha canção funciona e não emociona. As horas estão lotadas neste pensamento aflito. Eu procuro um grito, mas o perco no vácuo. Faço do coração apenas um pulso de sangue E não vejo que de fato ele quer uma percepção. Eu passo um risco no instante que quero. Preciso de calma mesmo querendo o agito. Fico aos nervos quando necessito de paz. Recorro à memória e me sinto traindo. Nos segundos falecidos eu vejo a derrota E amplio com dicotomia, pois não é a verdade. Trato o acaso como um passado empoeirado E reflito neste pouco que nada está atrasado. Tudo se trata de período contido Que poderá ser resgatado em um dia oportuno.
Rodopie linda com o seu vestido febril. Deixe as flores atingirem o seu rosto. Dancemos ao som de City Pavement. Fotografemos as faces em frias manhãs. Deitemos de novo em um ninho de edredon. Deslize devagar pelo meu pulso acelerado. Respire meu ar. Um café da manhã em Vênus, acordando em Elizabethtown, como se fosse uma lenda. Ao lado do universo, ninguém tira as nossas chances. Temos sempre mais um habana blues, um tango, uma dança suja. Uma nova canção desesperada para apreciarmos. Um eterno registrado. Cada qual. Cada em si. Em mi maior.