Pular para o conteúdo principal

Boca.

Vamos ajeitando as coisas. Um dia, toda casa cai mesmo. E caiu. Não sei dizer especificamente quais foram as lições que tirei, mas que eu aprendei, sim, aprendi. O que eu não sei. Mas sinto invisivelmente algo fortalecido. Não me tornei um frio e calculista, o sentimento sempre foi e será minha marca na testa. Mesmo que tenha sido um chifre. Mas não tive medo e me entreguei e dormi de conchinha sim, sem fugir de madrugada depois de uma gozada, sem precisar inventar desculpas para não tomar café da manhã e sem precisar apelar para o tão batido "acabei de sair de um relacionamento". Até mesmo porque nem é tão recente. Oficialmente, 14 de janeiro de 2011. É que andamos nos enrolando no decorrer do ano passado. Finalmente teve fim. Aquela história me massacrou ainda mais do que saber que fui traido.
Admiro consideravelmente as pessoas que conseguem ficar amigos de seus respectivos ex. Parabéns! Eu devo ser muito careta mesmo ou sentimentaloide demais. Não ligo. A melhor forma, para mim, foi o afastamento. Definitivo, espero. Mas nada é para sempre, mesmo o para sempre acabando. A delícia da vida não é isso? O mistério? Então que se foda, carinha, que o sorriso é tapado pela boca! A outra, no caso.

Postagens mais visitadas deste blog

Acertos maus

Contato ausente Em pele quente Que arde dor De passado beijo Desfeito antes Recriado oposto Delicado gosto. Mentira exposta Na boca torta De beleza oca E fala morta Que acabou O amor incerto De brigas boas, Acertos maus, Vontades outras, Saudades poucas. Ainda há bem Outrora ruim Um desejo em mim De tragar o fim Engolindo gim.
Para o amor, o bastar O exagero, o gostar A carícia, o acordar O café, o sorrir A voz, sussurrar O beijo, o selo O abraço, o continuar lsH
Patti Smith me dá razão nesta madrugada. Tentei ser, pelo menos, amigável, mas confesso que fui um pouco falso, torcendo para que não aconteça o que você tanto quer. Acendi meu cigarro e fiquei pensando: para que ser assim? Vou ganhar alguma coisa? Não. De maneira alguma. Talvez eu esteja cansado de ser o bom das histórias. Um grande amigo meu, certa vez, me disse: Léo, o problema é que você é muito bonzinho. Não é exatamente isso que as pessoas as quais nos apaixonamos querem? No meu caso, parece que não.  Por isso que agora a Patti me dá razão, principalmente por causa dos versos: "i was thinking about what a friend had said, i was hoping it was a lie". Sim, eu me sinto culpado de ser o bom da história. Se isso acontece, se de fato sou assim, por que sou chutado? Pois é... Think about.