A febre desse amor em clima pulsante E a sua garganta linda em minhas mãos. O tanque de uísque pousado na mesa E o estoque de alcatrão entre os vãos. Giro os olhos afoitos em direção aos dedos Enquanto seu suspiro tranquiliza o redor E a minha tentativa de invasão se torna certeira Conseguindo a compreensão do furor. Observo os detalhes dos poros do seu pescoço E o arrepio da pele morena que me fascina. Não há nada melhor do que essa vacina Ao menos para alguém que sentia uma carnificina. O levantar do seu sufoco fica calmo Enquanto a minha ânsia se torna plácida E aquilo que eu havia segurado Permito contigo soltar com pouco estrago. Bem devagar eu saio e alcanço o gole Bebido como leite pela boca úmida E acendo meu filtro branco como se fosse o primeiro De outros muitos que virão clássicos. lsH