Não mando notícias, não mando nada. Não mando nem no famigerado coração. Não mando em ninguém, não mando amém. Não mando nem em auto-combustão. Não mando na Sarah, não mando na Ella, não mando na Elis, não mando na Etta. Não mando tomar no cu. Não em ti. Não mando em mim. Não mando à merda, não mando ao céu, não mando ao inferno, não mando no filho. Não mando na mãe, não mando em bandos, não mando em você. Não mando beijos, não mando abraços, não mando em canções, não mando em lágrimas, não mando gostar. Mas se gostou, obrigado, pois pelo menos mandarei amar.
Contato ausente Em pele quente Que arde dor De passado beijo Desfeito antes Recriado oposto Delicado gosto. Mentira exposta Na boca torta De beleza oca E fala morta Que acabou O amor incerto De brigas boas, Acertos maus, Vontades outras, Saudades poucas. Ainda há bem Outrora ruim Um desejo em mim De tragar o fim Engolindo gim.