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Perceber que aqui - só - solamente com o olho de vidro que ilumina através de várias cores, vejo que a graça está justamente nisso. Tratar de ousar está em acabar de novo o algo niilista. Nem quero pensar que o inverso do meu verso sarcástico provoque ira, não é a intenção. Na real, a vontade é de guerra, mesmo nessa era de sorrisos falsos. Amargo é ainda saber que a claustrofobia do dia cega o causar do riso desesperado. Mas a vida tem dessas coisas do paradoxo, dos paradigmas e das manias. Nem sempre se pode ser bom. Quero arrancar o coração e fazê-lo alimento para os animais. E na tranquilidade fico no esconderijo, com incenso, vela e Jorge Drexler.
Atrasar o que nunca foi começado, agora, inicia um período de vago sentimento. O pensamento está inacabado como acabo com mais um litro. A promessa foi parar, mas fiz algo. Não consegui e prossegui, até terminar. O último gole é o mais preciso e gostoso.
Deixa cá, que perceber é realmente ver a volta das características das mensagens exatamente subliminares. Se ser direto é simplista, então, desconcertar é impreciso na precisão da minha mão cega.
Me emano, mano. Saudade meu caro, o Caetano és, não me engano.

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Dois

Do dicionário informal, a palavra "frustante" significa enganar a expectativa, ou seja, uma decepção. Apesar de ter sido uma delícia, no final, você resumiu com o adjetivo o ato. Também fiquei frustado. Mas de uma maneira diferente que a sua.  Como eu queria te satisfazer, não sentir o incômodo que me provocar reação perceptíveis que te deixam como uma lente sem foco, perdido à procura de uma imagem bela. O que eu posso dizer? Perdão. Continuarei conforme a vara for cutucando, até chegar a um acordo. Se você estará até lá comigo, isso não sei dizer. Acendi um cigarro para refletir a respeito, na sacada, admirando a chuva que caia. Pensei seriamente em dar um basta, cada qual cavalgando por estradas diferentes. Será que vale a pena? Sinto a presença do amor. Espero que eu não esteja errado quanto a isso, mesmo com os vários sinais que outrora você imprimiu. Enfim, vamos tentando ser dois. 
O barulho, o som, o tudo. As vozes, a esquizofrenia. Quem aguentaria? É preciso jogo, é necessário o respirar. Chega a ser jocoso, parece lacrimoso. O volume, os gritos, a conversa. O cansaço no mormaço. O não relaxar do momento. Os nervos, a fúria, o ventre. O vento que não entra E o apuro do socorro. A bagunça e a falta de concentração. A raiva que aparece. O berro que permanece. Aqui, mudo, em silêncio. Como haveria de ser. Mas não é. lsH
É preciso manter os dois olhos atentos, como se estivessem sedentos por sangue, por amor, pela conquista de um novo terreno, mesmo que seja árido, úmido ou magnífico. É necessário duvidar do que o mentor em sala de aula projeta, arquiteta e repassa, como se aquilo não fosse a verdade absoluta, pois existem outras maneiras de se obter as mesmas informações do que entre as quatro paredes. É mandamento, sobretudo, amar tudo o que você entende como essencial para viver e desregar o abismo incrédulo dos preconceitos, independente se você nasceu, se criou e permaneceu em solos repletos da hipérbole do tradicional, do convencional, do puritano e conservador. Mas, é fundamental interpretar.