Pular para o conteúdo principal
Para cumprimentar, não precisa fazer a chuca, não precisa lavar a bunda, não precisa ser santo. Para cumprimentar, não precisa ser amado, não precisa ser corno, não precisa ser arrogante. Para cumprimentar, não precisa vestir roupa de marca, não precisa estar sem, não precisa estar com. Para cumprimentar, não precisa ser rico, não precisa ser pobre, não precisa ser de classe alguma. Para cumprimentar, não precisa estar manso, não precisa estar bravo, não precisa estar contente. Para cumprimentar, não precisa se machucar, não precisa se alegrar, não precisa se entregar. Para cumprimentar não precisa ter medo, não precisa ignorar, não precisa estar bêbado. Para cumprimentar, não precisa estar de chinelo, não precisa estar de All Star, não precisa estar de Prada. Para cumprimentar, não precisa ser elegante, não precisa se mostrar o prepotente, não precisa ser o melhor. Para cumprimentar, não precisa estar em dia com o imposto de renda, não precisa ter viajado para a Europa, não precisa falar a mesma língua. Basta olhar.

Postagens mais visitadas deste blog

um gole de derrota nesse asco. um casco entre as unhas, colabora. o copo quebrado acumula pó e o nó na garganta é charme. a calma quer explodir em caos para um fundo em furo se enfurecer na poética dissonante de um crescente anoitecer. mencionado antes, agora exposto "o mundo está duas doses abaixo" por mais que às vezes, acima, recria o oposto da colocação. então, não tenha medo hora ou cedo o coração padece e merece um aproveitar que tenha como fim o sorrir. (mas não acontece).

Fim

  É tanto vazio nesse espaço cheio É tanto desamor nesse amor É tanta sofrência nessa alegria É tanta felicidade nessa tristeza É tanto amigo nessa solidão É tanta falsidade nessa realidade É tanta falta nessa plenitude É tanto concreto nesse verde É tanta abstinência nessa bebida É tanto início nesse fim.

Oportuno

Os dias frenéticos me interropem os prazeres. Os pequenos detalhes seguem despercebidos, Nem a velha canção funciona e não emociona. As horas estão lotadas neste pensamento aflito. Eu procuro um grito, mas o perco no vácuo. Faço do coração apenas um pulso de sangue E não vejo que de fato ele quer uma percepção. Eu passo um risco no instante que quero. Preciso de calma mesmo querendo o agito. Fico aos nervos quando necessito de paz. Recorro à memória e me sinto traindo. Nos segundos falecidos eu vejo a derrota E amplio com dicotomia, pois não é a verdade. Trato o acaso como um passado empoeirado E reflito neste pouco que nada está atrasado. Tudo se trata de período contido Que poderá ser resgatado em um dia oportuno.