Pular para o conteúdo principal

Iguais a nós se põe percebido

Na constante dessa hora
Vou embora do dessabor
E levo comigo o ventilador
Porque para onde eu vou
Bate um tremendo calor.
O seu sorriso
Eu levo na memória
Outrora quiséssemos algo
Que não fossem apenas lembranças.
Agora visualizamos a casa vazia
Os discos em uma caixa de papelão
E nos meus braços o Jamelão.

Um último beijo, por fim, desistimos
E seguimos cada qual um sentimento.
O ódio já foi esquecido e, estremecido
Tornou-se aquela comodidade
Que talvez, somente com a idade,
Iguais a nós se põe percebido.
lsH

Postagens mais visitadas deste blog

Fim

  É tanto vazio nesse espaço cheio É tanto desamor nesse amor É tanta sofrência nessa alegria É tanta felicidade nessa tristeza É tanto amigo nessa solidão É tanta falsidade nessa realidade É tanta falta nessa plenitude É tanto concreto nesse verde É tanta abstinência nessa bebida É tanto início nesse fim.
Rodopie linda com o seu vestido febril. Deixe as flores atingirem o seu rosto. Dancemos ao som de City Pavement. Fotografemos as faces em frias manhãs. Deitemos de novo em um ninho de edredon. Deslize devagar pelo meu pulso acelerado. Respire meu ar. Um café da manhã em Vênus, acordando em Elizabethtown, como se fosse uma lenda. Ao lado do universo, ninguém tira as nossas chances. Temos sempre mais um habana blues, um tango, uma dança suja. Uma nova canção desesperada para apreciarmos. Um eterno registrado. Cada qual. Cada em si. Em mi maior.
um gole de derrota nesse asco. um casco entre as unhas, colabora. o copo quebrado acumula pó e o nó na garganta é charme. a calma quer explodir em caos para um fundo em furo se enfurecer na poética dissonante de um crescente anoitecer. mencionado antes, agora exposto "o mundo está duas doses abaixo" por mais que às vezes, acima, recria o oposto da colocação. então, não tenha medo hora ou cedo o coração padece e merece um aproveitar que tenha como fim o sorrir. (mas não acontece).