Minha memória me trouxe algumas saudades.
Instantes não frequentes de encontros e realidades.
Certas, deveras, seriam imaginações.
Mas quis os bons astros que não.
E é por isso que ela me relembra de coisas lindas.
Constantes sorrisos e abraços compartidos.
Compaixões de dias sofridos, mas alimentados com esperança.
Hoje, crescida, a criança berra outros sortimentos.
Os sentimentos, contudo, prosseguem mesmo que esquecidos.
Desejou hoje que lembrasse aquele tempo, de flor na cabeça, de bata rasgada e cigarro mentolado.
E sorriu.
lsh