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A vida repleta de clichês tem o seu doce eterno.

A vida repleta de clichês tem o seu doce eterno. Digo de corpo inteiro, de coração transbordando de amor, de olhos voltados para o futuro, mas sempre fixos no presente: quando temos alguém para se dividir os momentos, tudo é mais gostoso. É chama que não se apaga, é voz que não se cala, é fruto mordido com vontade. E o que seriam dos dias, das horas, dos minutos e dos segundos sem um sorriso para iluminar esse caminho que por vezes se mostra tão escuro... O que seria da sob revivência e da vivência sem o seu abraço moreno? Eu quero todos os lugares-comuns, as hipérboles, os chavões e os ditados populares contigo. Quero contar as estrelas e multiplicá-las com as gotas do oceano só para tentar encontrar a equação do sentimento que sinto por ti. Quero continuar a melosidade do amor, mesmo na depressão, mesmo no desemprego, mesmo na tristeza, mesmo na falta de percepção. Quero te carregar com generosidade devido ao seu riso, à sua inteligência, à sua beleza e ao seu companheiris...
Nos grandes desafios dessa vida, pensar na morte deveria ser considerado algo irrelevante. Mas não é. O futuro sempre nos preocupa. Deve ser por isso que nos agarramos às coisas misteriosas, ao desconhecido e ao inexplicável. Nossa fixação por Deus e pelos deuses, por exemplo, pode ser uma simples explicação para tanto. Agora, defender isso para um islâmico, evangélico, budista ou católico, é motivo para iniciar a terceira grande Guerra Mundial.  É meio revoltante, mesmo com o apelo à comédia e ao humor negro-petróleo, quando alguém expressa sua ácida opinião às atitudes de determinadas religiões. Afinal, a maioria diz que prega o respeito, no entanto, o que pregam é um prego bem ardido na falta de consciência de que a individualidade é repleta de diferenças. Mas isso não justifica determinadas atitudes, como àquela de uma região islâmica que leiloa crianças-meninas para serem escravas sexuais. Algo real, totalmente ao contrário de uma tira ou charge de um Maomé sendo comido por...

Eu em Mim

Calmo, o alvo Ao meu conselho. Concreto O dia em concerto O seu conselho. Eu queria sempre assim Mas sei que nem sempre Encontro o eu em mim. Penso, Senso em número O útero que nasci. Sinto, O fruto que Não omito. lsH

Enfim...

Neste domingo, eu não queria voltar para casa. Algo que nunca me aconteceu. Sempre almoçava rápido com meus pais só para passar contigo o resto do dia. Mas nosso relacionamento está em baixa. Confesso que enquanto assistia um programa na TV Cultura, o qual não prestei atenção, vários pensamentos correram livremente. Um deles, o término. Todos os meus namoros foram grandiloquentemente traiçoeiros. Portanto, seus respectivos fins, traumáticos. Não penso em ter um rompimento contigo dessa maneira. Você diz que é por causa do sexo e algumas contradições minhas. Contudo, eu percebo que é muito mais. Eu pouco tive carinho físico da sua parte e os beijos começaram a ficar mais escassos porque eu percebia um nojo da sua parte. Você falava que era culpa do cigarro. Eu acho isso apenas uma desculpa. Quando eu precisava de um abraço, eu quase sempre implorava por um, não literalmente, porém, minha subjetividade deveria ser muito nula a ponto da sua não percepção. E quando queria demonstrar um af...

Derrames

Chega um momento em que você para, mas não pensa com toda a capacidade do seu cérebro. E por que não pensa? Porque lá no fundinho, ainda resta o sentimento. E, quando envolve isso, o raciocínio não é dos melhores. A contradição, por vezes, chega e lhe faz uma visita. Você fica sem reação quando é indagado. Afinal, como explicar uma contradição? O silêncio não é a melhor resposta. O assumir do ato ainda é a mais perfeita consequência. Ninguém é 100% correto na escolha de suas atitudes. É algo que poderá te desgastar? Com certeza. O tempo apesar de amigo também é inimigo. E quando se trata de amor, ele pode provocar rupturas, cansaços e derrames. 

De saber e amar

Colorido artifício dessa vida Porque da outra Nada sabe E se sabe Leve-a daqui. Dorsal sentimento Que sustenta essa calma E, quando quebra São tempos de cura. Por isso venha intenso Enquanto há alimento Pois o carinho das coisas Está em suas mãos. E o verso louco inverso Pode agora se mostrar Uma beleza controversa De saber e amar. 
Relacionamentos são complicados. Às vezes não sabemos como agir em determinadas situações. Aí fica aquele silêncio entre o casal. Você não entende o que está acontecendo, não quer perguntar nada e pensa: tudo o que eu disser nesse momento pode voltar em forma de briga. Isso é bem estranho, não? Thiago Pethit, genialmente, cantou que duas pessoas em silêncio sempre dão o que falar. Bingo. Nunca na música atual uma frase soou tão verossímil e sagaz.  Convenhamos que se trata de algo incômodo, que nos enche de interpretações. E, como sabemos, o maior problema dos homens é a imaginação. São tantas coisas que se passam na cabeça, inúmeras viagens à velocidade da luz. É de cortar o coração. Particularmente, perdi o sono com isso. Prefiro ficar acordado a dividir a cama. Dormir com dúvida no relacionamento é uma das piores torturas. Gosto mais de cortar o dedo com folha sulfite.