Pular para o conteúdo principal

Cigarettes, alcohol and chocolate

Passado o feriado prolongado, o fígado e o estômago começaram a protestar. Uma sensação asco de ressentimento que agora se faz presente, ampliada, exagerada e deturpada. O caos fisiológico é repugnante, principalmente em uma segunda-feira de ressaca. No rosto uma nova espinha surge a cada hora. O sangue está precisando de oxigênio e de limpeza. Está sedento por purificação. Mas é a fumaça costumeira do tabaco que adentra as primeiras horas do início da semana. A água também marca contribuição pela garganta, porém, quando chega no esôfago, começa a evaporar pelos póros.
Mesmo assim, de todas as condições alcóolicas e doces vividas, os dias de sossego em companhia de pessoas especiais foram satisfatórios. O único empecilho é o retorno. Despedida. Não curto a sensação de tchau temporário que insiste em permanecer sempre em períodos de reecontro. É ruim ficar longe, apenas trocar curtos e objetivos telefonemas, mandar e-mails e recados pelo Orkut. A necessária constante física é essencial. Prefiro sentir os transtornos do fígado e do estômago a que ficar o resto do ano longe da pessoa que eu mais amo. É triste.

Postagens mais visitadas deste blog

Fim

  É tanto vazio nesse espaço cheio É tanto desamor nesse amor É tanta sofrência nessa alegria É tanta felicidade nessa tristeza É tanto amigo nessa solidão É tanta falsidade nessa realidade É tanta falta nessa plenitude É tanto concreto nesse verde É tanta abstinência nessa bebida É tanto início nesse fim.
Rodopie linda com o seu vestido febril. Deixe as flores atingirem o seu rosto. Dancemos ao som de City Pavement. Fotografemos as faces em frias manhãs. Deitemos de novo em um ninho de edredon. Deslize devagar pelo meu pulso acelerado. Respire meu ar. Um café da manhã em Vênus, acordando em Elizabethtown, como se fosse uma lenda. Ao lado do universo, ninguém tira as nossas chances. Temos sempre mais um habana blues, um tango, uma dança suja. Uma nova canção desesperada para apreciarmos. Um eterno registrado. Cada qual. Cada em si. Em mi maior.
um gole de derrota nesse asco. um casco entre as unhas, colabora. o copo quebrado acumula pó e o nó na garganta é charme. a calma quer explodir em caos para um fundo em furo se enfurecer na poética dissonante de um crescente anoitecer. mencionado antes, agora exposto "o mundo está duas doses abaixo" por mais que às vezes, acima, recria o oposto da colocação. então, não tenha medo hora ou cedo o coração padece e merece um aproveitar que tenha como fim o sorrir. (mas não acontece).