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Primeiro de abril. Conversa pelo MSN entre eu...

... Gabi e Matheus. Tudo certo, combinamos a noite de sábado. Nada definitivamente programado, apenas saberíamos que iríamos à Age. Ok. Planejado o horário, cada um escolhe a sua roupa, em sua respectiva casa, é claro, ainda não moramos juntos.
23h. Buzina. Matheus e seu Corsa cor prata, pneu dianteiro ligeiramente descalibrado, chegam em minha casa. Pego uma cerveja na geladeira, após uma tarde em companhia do Johnny (Walker). Tropeço em uma pedra. Entro no carro. Imploro por um cigarro. Seguimos pela Genuíno Piacentini. Dobra à esquerda. Agora estamos na Itacolomi. Não lembro mais o nome das ruas. Tudo bem. Próxima parada: avenida Tupy. Chegamos.
Comento ao Matheus que estou bêbado e ele me indaga. Dois pontos, nova linha, travessão:
- Já? Por que você bebe em casa? E eu, no alto da minha idade, nova, diga-se de passagem, respondo. Dois pontos, nova linha, travessão:
- Porque sim (Nossa, que resposta fantástica!). Ah! Porque beber é legal (Sensacional! O complemento da minha resposta é de uma verborrágia fantástica!!!!). Pois bem, depois das minhas frases de impacto, o Matheus sai do carro para fumar um cigarro. Ele não agüentou tamanha esperteza das minhas respostas sobre o alcoolismo. Ok. Gabi e Marcelo (eles são namorados) chegam. Entram no carro. Nos mandamos até o posto Patinho, aquele em que toda semana acontece alguma coisa. Sangue. Bala. Faca. Soco. Chute. Pega no saco. Pega na buceta. Essas coisas. Não lembro se paramos. Realmente, não lembro mesmo. Definitivamente não paramos. Seguimos para o Aver.
Entramos no Aver. Encontramos o Brunera, a Gabí (com acento) e demais seres noturnos. Cigarros. Aliás, como as pessoas ficam mais confiantes a noite, com seus tabacos, verdadeiros defensores dos solitários. O cigarro completa algumas pessoas da noite. Elas ficam mais destacadas, imponentes, salientes. Bom, isso não vem ao caso. Ok. O que eu ia escrever agora... Ah! Sim, fomos para a boate. Tributo aos Beatles. Sonzeira. Antes vimos o professor Arnaldo. É bom lembrar disso. Eu acho. Sei lá. Nem sei mais o que estou tentando dizer. Na realidade quero dizer que a noite de sábado estava ótima. É claro, bebi horrores. O Matheus também. Falando nisso, ele fica muito chato quando enche a cara, fica pior que o meu cunhado, o Wellington. Nossa, sem noção. Ele perdeu os sentidos. O mais engraçado foi quando fomos procurar o trevo que leva à rodovia que, por sua vez, leva a Cascavel. Cara, que horas eram? Seis da manhã? Totalmente sem noção. Dois bêbados, na rodovia. Nossa, como sobrevivemos? E aquele caminhão que passou ao lado buzinando. Eu estava na pista, eu lembro, o cara estava na contramão!!!
Alguns desvaneios aconteceram na boate, mas nada tão assim... grave! Lembro de ter dançado um monte. Até funk. Pior, FUNK CARIOCA!!!!! Ah! E o melhor, uma pessoa me confessou que aquela outra pessoa aceitou a participação. Massa! Orra! Nunca usei tanta exclamação em um texto como estou fazendo hoje!!!! Porra! "Quem foi o surfista que virou na nova sensação pop no mundo inteiro". Acabou de dizer o Cid Moreira no Fantástico. A resposta é: JACK JOHNSON. AH! Estou bêbado somente para avisar, ok? Chega de escrever, estou ficando chato. Valeu quem leu isso aqui. Totalmente escatológico. Chega de domingo. Boa noite.

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Dois

Do dicionário informal, a palavra "frustante" significa enganar a expectativa, ou seja, uma decepção. Apesar de ter sido uma delícia, no final, você resumiu com o adjetivo o ato. Também fiquei frustado. Mas de uma maneira diferente que a sua.  Como eu queria te satisfazer, não sentir o incômodo que me provocar reação perceptíveis que te deixam como uma lente sem foco, perdido à procura de uma imagem bela. O que eu posso dizer? Perdão. Continuarei conforme a vara for cutucando, até chegar a um acordo. Se você estará até lá comigo, isso não sei dizer. Acendi um cigarro para refletir a respeito, na sacada, admirando a chuva que caia. Pensei seriamente em dar um basta, cada qual cavalgando por estradas diferentes. Será que vale a pena? Sinto a presença do amor. Espero que eu não esteja errado quanto a isso, mesmo com os vários sinais que outrora você imprimiu. Enfim, vamos tentando ser dois. 
O barulho, o som, o tudo. As vozes, a esquizofrenia. Quem aguentaria? É preciso jogo, é necessário o respirar. Chega a ser jocoso, parece lacrimoso. O volume, os gritos, a conversa. O cansaço no mormaço. O não relaxar do momento. Os nervos, a fúria, o ventre. O vento que não entra E o apuro do socorro. A bagunça e a falta de concentração. A raiva que aparece. O berro que permanece. Aqui, mudo, em silêncio. Como haveria de ser. Mas não é. lsH
É preciso manter os dois olhos atentos, como se estivessem sedentos por sangue, por amor, pela conquista de um novo terreno, mesmo que seja árido, úmido ou magnífico. É necessário duvidar do que o mentor em sala de aula projeta, arquiteta e repassa, como se aquilo não fosse a verdade absoluta, pois existem outras maneiras de se obter as mesmas informações do que entre as quatro paredes. É mandamento, sobretudo, amar tudo o que você entende como essencial para viver e desregar o abismo incrédulo dos preconceitos, independente se você nasceu, se criou e permaneceu em solos repletos da hipérbole do tradicional, do convencional, do puritano e conservador. Mas, é fundamental interpretar.