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Claustrofobia

Uma preguiça exacerbada incomoda o fim de tarde. Ela se arrasta pela avenida das vontades que estão sendo retiradas e proibidas de sentir. As forças ocultas vão ditando a mesma fórmula insistentemente aplicada. Os valores a algumas tecnologias não são reconhecidos pelos ditosos apóstolos do retroativo pensamento. É tanta falácia, tantos dizeres a respeito do avançar, mas que acabam dicotômico quando as atitudes da blasfêmia surgem através de mensagens on-line. Então que seja proibida qualquer maneira de expressão, de passatempo nos períodos ociosos, afinal, se foi o tempo da escravidão incorporada pelas corporações modernistas. Com tanta contradição, o jeito é burlar o acesso.
Não há como evitar. E no momento em que as classes voltarem, como será? Será que anotações e observações de corretas exigências estarão em negrito em seus históricos, anotadas em cores diferenciadas? O funcionalismo também move a máquina oleosa da vivência natural que é imposta no cibernético.
O sol está se pondo. Se pondo também está a vontade. O proibido proibir dos franceses ainda não chegou nas plagas que reverberam a insatisfação. É tanta apelação que não se enxerga o real trabalho que está sendo mostrado. São apenas os reclames que chegam aos ouvidos dos claustrofóbicos.

Que coisa, hein?

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Fim

  É tanto vazio nesse espaço cheio É tanto desamor nesse amor É tanta sofrência nessa alegria É tanta felicidade nessa tristeza É tanto amigo nessa solidão É tanta falsidade nessa realidade É tanta falta nessa plenitude É tanto concreto nesse verde É tanta abstinência nessa bebida É tanto início nesse fim.

Oportuno

Os dias frenéticos me interropem os prazeres. Os pequenos detalhes seguem despercebidos, Nem a velha canção funciona e não emociona. As horas estão lotadas neste pensamento aflito. Eu procuro um grito, mas o perco no vácuo. Faço do coração apenas um pulso de sangue E não vejo que de fato ele quer uma percepção. Eu passo um risco no instante que quero. Preciso de calma mesmo querendo o agito. Fico aos nervos quando necessito de paz. Recorro à memória e me sinto traindo. Nos segundos falecidos eu vejo a derrota E amplio com dicotomia, pois não é a verdade. Trato o acaso como um passado empoeirado E reflito neste pouco que nada está atrasado. Tudo se trata de período contido Que poderá ser resgatado em um dia oportuno.
Alguém me disse que uma das melhores coisas para se esquecer um amor é escrevendo sobre ele, analisando os fatos. Não sei dizer se isso é verdade, mas sei que dói. Tenho quase 30 anos e já tive desilusões amorosas e confesso: as outras foram mais fáceis. Certa vez um amigo comentou que só existe um grande amor na vida. E eu passei a acreditar nisso. Muitos profissionais dessa área, afinal, praticar o amor é viver em sofrimento e dedicação trabalhista, procuram no bar mais próximo o método para esquecer o momento do rompimento. Eu não tive essa oportunidade, pois o bar mais próximo era muito, mas muito longe. O detalhe é que o rompimento aconteceu na casa da pessoa que até então se declarava, que dizia: depois de tudo o que passamos, terminarmos seria um erro. Puta merda! Tem ideia de como me sinto quando lembro dessa frase? Quando isso acontece, logo me vem à cabeça os bens materiais. Por que gastei? Para que comprar um perfume tão caro? Para reconquistar? Sim, e olha no que deu. E a c...