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Claustrofobia

Uma preguiça exacerbada incomoda o fim de tarde. Ela se arrasta pela avenida das vontades que estão sendo retiradas e proibidas de sentir. As forças ocultas vão ditando a mesma fórmula insistentemente aplicada. Os valores a algumas tecnologias não são reconhecidos pelos ditosos apóstolos do retroativo pensamento. É tanta falácia, tantos dizeres a respeito do avançar, mas que acabam dicotômico quando as atitudes da blasfêmia surgem através de mensagens on-line. Então que seja proibida qualquer maneira de expressão, de passatempo nos períodos ociosos, afinal, se foi o tempo da escravidão incorporada pelas corporações modernistas. Com tanta contradição, o jeito é burlar o acesso.
Não há como evitar. E no momento em que as classes voltarem, como será? Será que anotações e observações de corretas exigências estarão em negrito em seus históricos, anotadas em cores diferenciadas? O funcionalismo também move a máquina oleosa da vivência natural que é imposta no cibernético.
O sol está se pondo. Se pondo também está a vontade. O proibido proibir dos franceses ainda não chegou nas plagas que reverberam a insatisfação. É tanta apelação que não se enxerga o real trabalho que está sendo mostrado. São apenas os reclames que chegam aos ouvidos dos claustrofóbicos.

Que coisa, hein?

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Fim

  É tanto vazio nesse espaço cheio É tanto desamor nesse amor É tanta sofrência nessa alegria É tanta felicidade nessa tristeza É tanto amigo nessa solidão É tanta falsidade nessa realidade É tanta falta nessa plenitude É tanto concreto nesse verde É tanta abstinência nessa bebida É tanto início nesse fim.
Rodopie linda com o seu vestido febril. Deixe as flores atingirem o seu rosto. Dancemos ao som de City Pavement. Fotografemos as faces em frias manhãs. Deitemos de novo em um ninho de edredon. Deslize devagar pelo meu pulso acelerado. Respire meu ar. Um café da manhã em Vênus, acordando em Elizabethtown, como se fosse uma lenda. Ao lado do universo, ninguém tira as nossas chances. Temos sempre mais um habana blues, um tango, uma dança suja. Uma nova canção desesperada para apreciarmos. Um eterno registrado. Cada qual. Cada em si. Em mi maior.
um gole de derrota nesse asco. um casco entre as unhas, colabora. o copo quebrado acumula pó e o nó na garganta é charme. a calma quer explodir em caos para um fundo em furo se enfurecer na poética dissonante de um crescente anoitecer. mencionado antes, agora exposto "o mundo está duas doses abaixo" por mais que às vezes, acima, recria o oposto da colocação. então, não tenha medo hora ou cedo o coração padece e merece um aproveitar que tenha como fim o sorrir. (mas não acontece).