Nada muito além para colher no meio dos cactus. Por horas sobe um inseto que incomoda. Nada que um inseticida não resolva. O caminho das pedras está bem presente. Pobre dos pés descalços que sangram em passos lentos de esperteza. Arranca da cerne a última gota de esforço, enquanto desce o sol do último ponto de fuga visível a olho nú. O resto do corpo também desnuda. Paira em calma um agudo furo de reportagem não publicada. A época do bico calado nunca foi tão admirada. E retardado é aquele que ainda procura sentido no indelével questionamento persuasivo de mistério e poder. Os tempos são outros. O dinheiro também.Retorno ao encontro do santo recém batizado na Igreja Católica, no exato momento da cerimônia de lava-pés. O sangue da sola isola o ato de perdão. Sofre quem controla a população.
um gole de derrota nesse asco. um casco entre as unhas, colabora. o copo quebrado acumula pó e o nó na garganta é charme. a calma quer explodir em caos para um fundo em furo se enfurecer na poética dissonante de um crescente anoitecer. mencionado antes, agora exposto "o mundo está duas doses abaixo" por mais que às vezes, acima, recria o oposto da colocação. então, não tenha medo hora ou cedo o coração padece e merece um aproveitar que tenha como fim o sorrir. (mas não acontece).