Não há como negar que certos eventos podem trazer mais perspectivas e pensamentos positivos na vida de qualquer pessoa. Ainda mais quando se trata de música. Parece romântico demais falar sobre isso, mas é um detalhe que não pode ser ignorado. Tudo começou com uma freqüência altíssima de música eletrônica e rock, na conseqüência maior de explodir os tímpanos. Após, uma deusa islandesa corrompeu todas as minhas concepções de shows que até então eu tinha. Foi como chegar ao inferno e retornar com a boca repleta de alegria. Aí chegaram os quatro cavaleiros do Apocalipse montados em guitarras, baixo e bateria. Tudo veio contra o peito, uma massa sônica de prazer. Depois do caos, veio o assassinato. Uma das melhores chacinas musicais já realizadas no Paraná. Uma morte em massa, linda e perfeita. Mas, acabamos ressucitados.
Contato ausente Em pele quente Que arde dor De passado beijo Desfeito antes Recriado oposto Delicado gosto. Mentira exposta Na boca torta De beleza oca E fala morta Que acabou O amor incerto De brigas boas, Acertos maus, Vontades outras, Saudades poucas. Ainda há bem Outrora ruim Um desejo em mim De tragar o fim Engolindo gim.