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Bate um sono. Um cansaço bom. Quero fechar os olhos e encontrar em sonhos a satisfação que não percebo no viver. Não que dormindo eu não esteja vivo. Você entendeu o que eu quis dizer. Mas revelar em projeções os sentimentos que curti, e perdi. Sendo extremamente egoísta, não tenho a mínima vontade de saber a sua posição. Acabou. Você acabou comigo. Um parte de mim teve que partir, outra parte sua também me partiu. Não sei se está bem, não sei se está mal. Apenas não sei. E assim quero continuar: não sabendo.

Agora quero fechar os olhos. Acordar um novo amanhã de possibilidades. Não gostaria de acordar novamente pensando em você. Ainda é difícil. Fico imaginando coisas. Minha sensibilidade me permite prever certos acontecimentos. Até o momento, acertei todos. E mesmo assim não me preparei para o pior. Nós nunca nos preparamos para coisas assim. Porém, confesso, sinto muitas saudades, por enquanto somente das boas situações. Em breve, sentirei das ruins também. Só que estou enterrando, seguindo o horóscopo, que sinaliza um rompimento definitivo. O conselho é não olhar o passado. Contudo, somos feito disso, ou seja, se torna ainda mais complicado separar as coisas. Estou tentando.

Quero fechar os olhos. Acordar sem o seu rosto na memória. Quero acordar de um sonho bom. Quem sabe algum que traga esperanças de novas situações. Não contigo. Eu perdi. Que pena. E elas ganharam. Depois de tudo, conseguiram ganhar. Parabéns a você.

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Dois

Do dicionário informal, a palavra "frustante" significa enganar a expectativa, ou seja, uma decepção. Apesar de ter sido uma delícia, no final, você resumiu com o adjetivo o ato. Também fiquei frustado. Mas de uma maneira diferente que a sua.  Como eu queria te satisfazer, não sentir o incômodo que me provocar reação perceptíveis que te deixam como uma lente sem foco, perdido à procura de uma imagem bela. O que eu posso dizer? Perdão. Continuarei conforme a vara for cutucando, até chegar a um acordo. Se você estará até lá comigo, isso não sei dizer. Acendi um cigarro para refletir a respeito, na sacada, admirando a chuva que caia. Pensei seriamente em dar um basta, cada qual cavalgando por estradas diferentes. Será que vale a pena? Sinto a presença do amor. Espero que eu não esteja errado quanto a isso, mesmo com os vários sinais que outrora você imprimiu. Enfim, vamos tentando ser dois. 

Férias

Finalmente curtindo as merecidas férias. O período de descanso é necessário. Aos poucos, estravasso o cheio a fim de alcançar o vazio. E assim vou enchendo novamente os novos cheiros, os novos sentimentos, as novas experiências e as novas mudanças. Tudo acompanhado ao som das ondas do mar, do oceano que banha as costas da Ilha do Mel. É incrível como este lugar me traz vigor, me renova. Por mais que sejam poucos dias, o proveito recicla a vontade de batalhar por mais um ano em um lugar que ainda não me encontro, não me solto, não exploro. Agora é sentar e relaxar o gozo de outras estações, ainda indefinidas nos planos e projetos que ainda não esbocei. Enquanto isso vou aproveitando as músicas que vão fazendo o meu verão. A nova bolacinha do Max de Castro não decepciona. Nem a coletânea do Blur. Mas o som da estação que vigora mesmo é o primeiro CD da Lauryn Hill. Uma delícia. E eu que achei que ia ouvir muito Jack Johnson. Que engano exacerbado. Ainda bem que errei.
É preciso manter os dois olhos atentos, como se estivessem sedentos por sangue, por amor, pela conquista de um novo terreno, mesmo que seja árido, úmido ou magnífico. É necessário duvidar do que o mentor em sala de aula projeta, arquiteta e repassa, como se aquilo não fosse a verdade absoluta, pois existem outras maneiras de se obter as mesmas informações do que entre as quatro paredes. É mandamento, sobretudo, amar tudo o que você entende como essencial para viver e desregar o abismo incrédulo dos preconceitos, independente se você nasceu, se criou e permaneceu em solos repletos da hipérbole do tradicional, do convencional, do puritano e conservador. Mas, é fundamental interpretar.