Como amar esse homem? Ele me deixa louca quando tenho que cantar em seu ouvido. Eu me esforço, mas estou cansada das mesmas poesias, de deslizar os meus dedos sob seu peito somente para que ele se sinta vivo. Não estou contente de estar nessa cama, deitada ao lado dele, respirando calmo para fingir a paz. Não quero que ele saiba de cor as minhas sarnas do rosto, não quero mais esse travesseiro e meu café sempre vem sem açúcar suficiente.
Não quero mais o mundo. Odeio Paris, Egito, Japão e Noruega. Eu sinto que não lhe faço o bem, não o torno mais humano e só proporciono dissabores. Ele sabe que eu encaixo bem, sei os seus pontos fracos, mas... Sei sempre quando ele está triste e meu fruto-do-mar é uma enganação. Tantas vezes ele já passou mal.
Não me sinto mais a vontade sentindo a sua transpiração fedida. Ele se excita rapidamente e... Pois é. Não entendo quando ele retorce os lábios. Acho o seu ouvido muito torto. Tento excitá-lo novamente rebolando por seu corpo, como se fosse a dançarina do É o Tchan! É um gosto duvidoso. Mas pior que ele me aprova!
Como amar esse homem? Eu uso creme todo o dia para me raspar toda em uma pele áspera que parece ralador. Tenho charme morto no olhar quando, novamente, tenho que recitar uma poesia e os meus dedos já estão tão cansados de me satisfazer...
Não quero mais. Meu suspiro é arrepio.
Não quero mais o mundo. Odeio Paris, Egito, Japão e Noruega. Eu sinto que não lhe faço o bem, não o torno mais humano e só proporciono dissabores. Ele sabe que eu encaixo bem, sei os seus pontos fracos, mas... Sei sempre quando ele está triste e meu fruto-do-mar é uma enganação. Tantas vezes ele já passou mal.
Não me sinto mais a vontade sentindo a sua transpiração fedida. Ele se excita rapidamente e... Pois é. Não entendo quando ele retorce os lábios. Acho o seu ouvido muito torto. Tento excitá-lo novamente rebolando por seu corpo, como se fosse a dançarina do É o Tchan! É um gosto duvidoso. Mas pior que ele me aprova!
Como amar esse homem? Eu uso creme todo o dia para me raspar toda em uma pele áspera que parece ralador. Tenho charme morto no olhar quando, novamente, tenho que recitar uma poesia e os meus dedos já estão tão cansados de me satisfazer...
Não quero mais. Meu suspiro é arrepio.