O desenho no rosto, culpa sua. Agora aguente. Eu sei o que pretende. Observo. Paixão já foi. E agora, amor? Os dois? Quem disse que seria assim? Mais perguntas? Não entendi.
O clima lá fora, ardendo de fato. O quarto repleto e as madrugadas aguçadas. O vinho na taça, a taça na mão. O pó no vidro, o nariz em branco. A fumaça na cara, o cigarro na mão. E o desenho no rosto, ainda é o sorriso feliz do encontro, da consumação, do afeto.
A música no ouvido, os olhos em si. UM PRO OUTRO. O corpo em febre, o quente em caos. Satisfação de tocar os lábios. A boca na boca, o fruto na cama e o vento de alívio. Amortecimento profundo. Agora aguente.
Despertou, paciência. E eu sei... Finalmente, encontros.