Sei lá. Bateu uma saudade. Ao mesmo tempo, aqueles pensamentos de que poderia ter sido diferente. De repente, minha atitude menos afoita, menos virginiana, mais reticente. Confesso e admito: os erros, que eu acreditava acertos, foram manifestações hiperbólicas de algo sobrevivido, mas que não deviam ter sido aplicadas. Nem contigo. Nem com ninguém. De toda a forma, ficou aqui, ardido, algo que eu poderia ter dito, contudo, repito, não me permito. Apenas digo: bateu uma saudade. Não daquilo, nem disto. Uma saudade do que foi vivido.
É tanto vazio nesse espaço cheio É tanto desamor nesse amor É tanta sofrência nessa alegria É tanta felicidade nessa tristeza É tanto amigo nessa solidão É tanta falsidade nessa realidade É tanta falta nessa plenitude É tanto concreto nesse verde É tanta abstinência nessa bebida É tanto início nesse fim.