Madruga insone, catacombe cerebral dos dizeres infernais. Da fumaça um beijaço que no sonho se encontra, ali, descoberto, com o úmido sereno abençoando em posição de feto. O som, lá distante, anuncia de um alto falante mais uma canção angustiante. Mas, aqui, entreaberto, reverbera um acalanto oitentista que faz o longe passar vergonha.
um gole de derrota nesse asco. um casco entre as unhas, colabora. o copo quebrado acumula pó e o nó na garganta é charme. a calma quer explodir em caos para um fundo em furo se enfurecer na poética dissonante de um crescente anoitecer. mencionado antes, agora exposto "o mundo está duas doses abaixo" por mais que às vezes, acima, recria o oposto da colocação. então, não tenha medo hora ou cedo o coração padece e merece um aproveitar que tenha como fim o sorrir. (mas não acontece).