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O Vento

Um sorriso estranho, demonstrando alegria. Não se cansa de ouvir O Vento para deixar escapar a felicidade de admirar a canção. A adoração à frase "não dizer o que eu penso, já é pensar em dizer" reverbera inúmeras vezes nos ouvidos abertos. O fantástico se faz em brilho nos olhos que continuam a acreditar na sorte, mesmo não confiando no destino. De qualquer, "é de lágrima" que derrama a alegria. O viver tem os seus desatinos, mas "o olhar que não enxerga mais" pede a luz, "neste momento menor", "a gente quer ver... horizonte distante". Porém, mesmo fazendo citações de uma outra canção hermaniana, é com O Vento que vem a demonstração de contentamento.
Difícil explicar as inúmeras sensações e interpretações que a canção causa na cerne, disposta a receber o amor que insiste em permanecer calado. Nada realiza para alterar a situação. O discreto danifica certas exposições. Mas o coração, que é tão vagabundo, ainda quer o pulsar. "Doces deletérios", afinal, "sonho não se dá... o sabor de fel é cortar... é doce te amar, o amargo é quererte pra mim". Tudo bem, novamente outra canção invadiu, mas foi necessário expor.
De qualquer forma, fica expressa a alegria, "alguma coisa a gente tem que amar... mas o quê? Eu não sei mais". Então, "os dias que eu me vejo, só são dias que não encontro mais..."

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Acertos maus

Contato ausente Em pele quente Que arde dor De passado beijo Desfeito antes Recriado oposto Delicado gosto. Mentira exposta Na boca torta De beleza oca E fala morta Que acabou O amor incerto De brigas boas, Acertos maus, Vontades outras, Saudades poucas. Ainda há bem Outrora ruim Um desejo em mim De tragar o fim Engolindo gim.
Para o amor, o bastar O exagero, o gostar A carícia, o acordar O café, o sorrir A voz, sussurrar O beijo, o selo O abraço, o continuar lsH
Patti Smith me dá razão nesta madrugada. Tentei ser, pelo menos, amigável, mas confesso que fui um pouco falso, torcendo para que não aconteça o que você tanto quer. Acendi meu cigarro e fiquei pensando: para que ser assim? Vou ganhar alguma coisa? Não. De maneira alguma. Talvez eu esteja cansado de ser o bom das histórias. Um grande amigo meu, certa vez, me disse: Léo, o problema é que você é muito bonzinho. Não é exatamente isso que as pessoas as quais nos apaixonamos querem? No meu caso, parece que não.  Por isso que agora a Patti me dá razão, principalmente por causa dos versos: "i was thinking about what a friend had said, i was hoping it was a lie". Sim, eu me sinto culpado de ser o bom da história. Se isso acontece, se de fato sou assim, por que sou chutado? Pois é... Think about.