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O Vento

Um sorriso estranho, demonstrando alegria. Não se cansa de ouvir O Vento para deixar escapar a felicidade de admirar a canção. A adoração à frase "não dizer o que eu penso, já é pensar em dizer" reverbera inúmeras vezes nos ouvidos abertos. O fantástico se faz em brilho nos olhos que continuam a acreditar na sorte, mesmo não confiando no destino. De qualquer, "é de lágrima" que derrama a alegria. O viver tem os seus desatinos, mas "o olhar que não enxerga mais" pede a luz, "neste momento menor", "a gente quer ver... horizonte distante". Porém, mesmo fazendo citações de uma outra canção hermaniana, é com O Vento que vem a demonstração de contentamento.
Difícil explicar as inúmeras sensações e interpretações que a canção causa na cerne, disposta a receber o amor que insiste em permanecer calado. Nada realiza para alterar a situação. O discreto danifica certas exposições. Mas o coração, que é tão vagabundo, ainda quer o pulsar. "Doces deletérios", afinal, "sonho não se dá... o sabor de fel é cortar... é doce te amar, o amargo é quererte pra mim". Tudo bem, novamente outra canção invadiu, mas foi necessário expor.
De qualquer forma, fica expressa a alegria, "alguma coisa a gente tem que amar... mas o quê? Eu não sei mais". Então, "os dias que eu me vejo, só são dias que não encontro mais..."

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um gole de derrota nesse asco. um casco entre as unhas, colabora. o copo quebrado acumula pó e o nó na garganta é charme. a calma quer explodir em caos para um fundo em furo se enfurecer na poética dissonante de um crescente anoitecer. mencionado antes, agora exposto "o mundo está duas doses abaixo" por mais que às vezes, acima, recria o oposto da colocação. então, não tenha medo hora ou cedo o coração padece e merece um aproveitar que tenha como fim o sorrir. (mas não acontece).

Fim

  É tanto vazio nesse espaço cheio É tanto desamor nesse amor É tanta sofrência nessa alegria É tanta felicidade nessa tristeza É tanto amigo nessa solidão É tanta falsidade nessa realidade É tanta falta nessa plenitude É tanto concreto nesse verde É tanta abstinência nessa bebida É tanto início nesse fim.

Oportuno

Os dias frenéticos me interropem os prazeres. Os pequenos detalhes seguem despercebidos, Nem a velha canção funciona e não emociona. As horas estão lotadas neste pensamento aflito. Eu procuro um grito, mas o perco no vácuo. Faço do coração apenas um pulso de sangue E não vejo que de fato ele quer uma percepção. Eu passo um risco no instante que quero. Preciso de calma mesmo querendo o agito. Fico aos nervos quando necessito de paz. Recorro à memória e me sinto traindo. Nos segundos falecidos eu vejo a derrota E amplio com dicotomia, pois não é a verdade. Trato o acaso como um passado empoeirado E reflito neste pouco que nada está atrasado. Tudo se trata de período contido Que poderá ser resgatado em um dia oportuno.