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Amor Voraz


Ok. Este poema foi escrito em uma época bem difícil. É dedicado à Larissa. Depois de um tempo, eu musiquei esses versos. Não posso dizer que ficou uma maravilha, pois os meus dotes como músico são pífios. De qualquer forma, é uma canção que eu gosto de cantar. A "dona" do poema ainda não o ouviu musicado. Um dia, quando eu tiver coragem, eu cantarei. É isso. Segue abaixo o texto, chamado Amor Voraz.


Histórias dilaceradas antes de acordar

Contadas pela boca de lábios rachados

Pelo calor intenso de outros lábios que desesperados

Procuravam amar.


Na testa rabiscada

O croqui quase completo

De um ato assim

Acontecido calmamente.


Sem intenção

Nem comparação.


Como qualquer traição

Que acontecida se faz

Triste, feliz e ambígua

Na forma de amor voraz.

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Patti Smith me dá razão nesta madrugada. Tentei ser, pelo menos, amigável, mas confesso que fui um pouco falso, torcendo para que não aconteça o que você tanto quer. Acendi meu cigarro e fiquei pensando: para que ser assim? Vou ganhar alguma coisa? Não. De maneira alguma. Talvez eu esteja cansado de ser o bom das histórias. Um grande amigo meu, certa vez, me disse: Léo, o problema é que você é muito bonzinho. Não é exatamente isso que as pessoas as quais nos apaixonamos querem? No meu caso, parece que não.  Por isso que agora a Patti me dá razão, principalmente por causa dos versos: "i was thinking about what a friend had said, i was hoping it was a lie". Sim, eu me sinto culpado de ser o bom da história. Se isso acontece, se de fato sou assim, por que sou chutado? Pois é... Think about.