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Embalos de um Sábado à Noite Rock



Rock'n roll, baby! Embalos de um sábado à noite sem dance music. E outra, o blog está ficando com uma cara de coluna social. Mas, quer saber, que se foda! É preciso dar razão aos sentimentos, já dizia aquela banda sulista que tem a tecladista mais bonita do país. Enfim, segue o relato: Stella e seus lindos pares era destaque total no recinto. Martinha também não passou despercebida, apesar de um momento quase ter entrado em colapso nervoso. Culpa do coração. A gente entende. Dani era um show à parte exalando felicidade etílica. Repete comigo: DE - VE. Matheus seguia no ritmo do som sempre com a caipirinha. Thaís Uma Thurman Kill Bill se divertia como há tempos não se via. A fumaça embaçava o local. Bia-vestidinho-preto deslizava no compasso do salto alto. Silvia irmã da Stella agüentava alguns pisões que, no caso, eram meus. Desculpe. Perdi a conta das vezes em que amassei o sapato dela.
Vinho misturado com cerveja acompanhado de vodca e caipirinha, junto ao gelo, à fumaça e ao trânsito de pessoas que insistiam em nos atrapalhar. Casa cheia de felizardos, todos curtindo a Amarelo Patrola. Faltou a Larissa, presença indispensável nos divertimentos reunidos. Sempre lembro dela "revirando os seus olhinhos".
Após a catarse coletiva promovida graças ao bom som dos caras, um agito pela região central, a fim de obter algumas fotos. Primeira parada: Casa do Papai Noel. Divertido. Segunda parada: Estátua do tio Getúlio. Ele não se mexeu na foto. Bom menino. E a Marta com medo de algum meliante. E o que era aquele negócio em pó servido pelo cara? Pra acabar. Repete de novo: DE - VE. Terceira parada: Chafariz da Praça Getúlio Vargas, aquela com os peladões fazendo amor ao ar livre. Infelizmente ninguém caiu na água. Até que seria legal. De toda forma, diversão total. É claro, todos devidamente bêbados e com aquele zumbido de alegria que nos acompanha quando deitamos a cabeça junto ao travesseiro. Chaparral, meu bem, chaparral!

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Fim

  É tanto vazio nesse espaço cheio É tanto desamor nesse amor É tanta sofrência nessa alegria É tanta felicidade nessa tristeza É tanto amigo nessa solidão É tanta falsidade nessa realidade É tanta falta nessa plenitude É tanto concreto nesse verde É tanta abstinência nessa bebida É tanto início nesse fim.

Oportuno

Os dias frenéticos me interropem os prazeres. Os pequenos detalhes seguem despercebidos, Nem a velha canção funciona e não emociona. As horas estão lotadas neste pensamento aflito. Eu procuro um grito, mas o perco no vácuo. Faço do coração apenas um pulso de sangue E não vejo que de fato ele quer uma percepção. Eu passo um risco no instante que quero. Preciso de calma mesmo querendo o agito. Fico aos nervos quando necessito de paz. Recorro à memória e me sinto traindo. Nos segundos falecidos eu vejo a derrota E amplio com dicotomia, pois não é a verdade. Trato o acaso como um passado empoeirado E reflito neste pouco que nada está atrasado. Tudo se trata de período contido Que poderá ser resgatado em um dia oportuno.
Rodopie linda com o seu vestido febril. Deixe as flores atingirem o seu rosto. Dancemos ao som de City Pavement. Fotografemos as faces em frias manhãs. Deitemos de novo em um ninho de edredon. Deslize devagar pelo meu pulso acelerado. Respire meu ar. Um café da manhã em Vênus, acordando em Elizabethtown, como se fosse uma lenda. Ao lado do universo, ninguém tira as nossas chances. Temos sempre mais um habana blues, um tango, uma dança suja. Uma nova canção desesperada para apreciarmos. Um eterno registrado. Cada qual. Cada em si. Em mi maior.