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Ilha do Mel - parte 1

Mais um retorno. É tão triste voltar de um lugar tão espetacular, fantástico e mágico. Até um pato-branquense fica interessante na Ilha do Mel. O local transforma as pessoas, seja pela beleza, pelas praias ou simplesmente pelos momentos de ir ao banheiro dar uma cagada. Tudo parece que fica maravilhoso. Até os períodos sinistros ficam melhores, como o retorno do Forte e a tão perigosa chuva e o raio "muito bombando", além da tempestade em alto-mar, mesmo com alguém, praticamente, arrancando a sua coxa direita. As marcas ainda estão presentes.
Um dos momentos que mais marcaram a temporada foi o Nego Blue dedicando uma música para a galera de Pato Branco. Melhor ainda ver a cara de surpresa dele ao anunciarmos que éramos do Sudoeste do Paraná. A canção Eclipse Oculto, do Caetano, a partir de agora tem outro significado. Eu que já gostava da composição, por hora, admiro mais ainda. "Nosso amor não deu certo, gargalhadas e lágrimas". Foi lindo! Como disse minha amiga Dani-vamos-competir-as-cagadas: - Você tá muito baiano!
O resto continua no próximo post

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Dois

Do dicionário informal, a palavra "frustante" significa enganar a expectativa, ou seja, uma decepção. Apesar de ter sido uma delícia, no final, você resumiu com o adjetivo o ato. Também fiquei frustado. Mas de uma maneira diferente que a sua.  Como eu queria te satisfazer, não sentir o incômodo que me provocar reação perceptíveis que te deixam como uma lente sem foco, perdido à procura de uma imagem bela. O que eu posso dizer? Perdão. Continuarei conforme a vara for cutucando, até chegar a um acordo. Se você estará até lá comigo, isso não sei dizer. Acendi um cigarro para refletir a respeito, na sacada, admirando a chuva que caia. Pensei seriamente em dar um basta, cada qual cavalgando por estradas diferentes. Será que vale a pena? Sinto a presença do amor. Espero que eu não esteja errado quanto a isso, mesmo com os vários sinais que outrora você imprimiu. Enfim, vamos tentando ser dois. 

Férias

Finalmente curtindo as merecidas férias. O período de descanso é necessário. Aos poucos, estravasso o cheio a fim de alcançar o vazio. E assim vou enchendo novamente os novos cheiros, os novos sentimentos, as novas experiências e as novas mudanças. Tudo acompanhado ao som das ondas do mar, do oceano que banha as costas da Ilha do Mel. É incrível como este lugar me traz vigor, me renova. Por mais que sejam poucos dias, o proveito recicla a vontade de batalhar por mais um ano em um lugar que ainda não me encontro, não me solto, não exploro. Agora é sentar e relaxar o gozo de outras estações, ainda indefinidas nos planos e projetos que ainda não esbocei. Enquanto isso vou aproveitando as músicas que vão fazendo o meu verão. A nova bolacinha do Max de Castro não decepciona. Nem a coletânea do Blur. Mas o som da estação que vigora mesmo é o primeiro CD da Lauryn Hill. Uma delícia. E eu que achei que ia ouvir muito Jack Johnson. Que engano exacerbado. Ainda bem que errei.
É preciso manter os dois olhos atentos, como se estivessem sedentos por sangue, por amor, pela conquista de um novo terreno, mesmo que seja árido, úmido ou magnífico. É necessário duvidar do que o mentor em sala de aula projeta, arquiteta e repassa, como se aquilo não fosse a verdade absoluta, pois existem outras maneiras de se obter as mesmas informações do que entre as quatro paredes. É mandamento, sobretudo, amar tudo o que você entende como essencial para viver e desregar o abismo incrédulo dos preconceitos, independente se você nasceu, se criou e permaneceu em solos repletos da hipérbole do tradicional, do convencional, do puritano e conservador. Mas, é fundamental interpretar.