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Ilha do Mel - parte 1

Mais um retorno. É tão triste voltar de um lugar tão espetacular, fantástico e mágico. Até um pato-branquense fica interessante na Ilha do Mel. O local transforma as pessoas, seja pela beleza, pelas praias ou simplesmente pelos momentos de ir ao banheiro dar uma cagada. Tudo parece que fica maravilhoso. Até os períodos sinistros ficam melhores, como o retorno do Forte e a tão perigosa chuva e o raio "muito bombando", além da tempestade em alto-mar, mesmo com alguém, praticamente, arrancando a sua coxa direita. As marcas ainda estão presentes.
Um dos momentos que mais marcaram a temporada foi o Nego Blue dedicando uma música para a galera de Pato Branco. Melhor ainda ver a cara de surpresa dele ao anunciarmos que éramos do Sudoeste do Paraná. A canção Eclipse Oculto, do Caetano, a partir de agora tem outro significado. Eu que já gostava da composição, por hora, admiro mais ainda. "Nosso amor não deu certo, gargalhadas e lágrimas". Foi lindo! Como disse minha amiga Dani-vamos-competir-as-cagadas: - Você tá muito baiano!
O resto continua no próximo post

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um gole de derrota nesse asco. um casco entre as unhas, colabora. o copo quebrado acumula pó e o nó na garganta é charme. a calma quer explodir em caos para um fundo em furo se enfurecer na poética dissonante de um crescente anoitecer. mencionado antes, agora exposto "o mundo está duas doses abaixo" por mais que às vezes, acima, recria o oposto da colocação. então, não tenha medo hora ou cedo o coração padece e merece um aproveitar que tenha como fim o sorrir. (mas não acontece).

Fim

  É tanto vazio nesse espaço cheio É tanto desamor nesse amor É tanta sofrência nessa alegria É tanta felicidade nessa tristeza É tanto amigo nessa solidão É tanta falsidade nessa realidade É tanta falta nessa plenitude É tanto concreto nesse verde É tanta abstinência nessa bebida É tanto início nesse fim.

Oportuno

Os dias frenéticos me interropem os prazeres. Os pequenos detalhes seguem despercebidos, Nem a velha canção funciona e não emociona. As horas estão lotadas neste pensamento aflito. Eu procuro um grito, mas o perco no vácuo. Faço do coração apenas um pulso de sangue E não vejo que de fato ele quer uma percepção. Eu passo um risco no instante que quero. Preciso de calma mesmo querendo o agito. Fico aos nervos quando necessito de paz. Recorro à memória e me sinto traindo. Nos segundos falecidos eu vejo a derrota E amplio com dicotomia, pois não é a verdade. Trato o acaso como um passado empoeirado E reflito neste pouco que nada está atrasado. Tudo se trata de período contido Que poderá ser resgatado em um dia oportuno.