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Accelerate


Oficialmente, o álbum ainda não foi lançado, mas já vazou pelas trilhas on-line. "Accelerate" é o novo álbum da banda de Athens, Georgia, Estados Unidos, R.E.M. As faixas remetem exatamente o significado do título. Há tempos Michael Stipe e companhia não soavam tão frenéticos.

Os discos anteriores continham alguns momentos de brilhantismo. "Around The Sun" foi subestimado. "Reveal" era ótimo e seguia um pouco o trabalho iniciado com o depressivo, mas extremamente belo "Up", talvez o mais melancólico, modorrento e lírico CD do grupo. Contudo, "Automatic For The People" continua, indiscutivelmente, a melhor coleção de canções do R.E.M.

Em "Accelerate" a banda não retorna ao passado, como alguns haviam anunciado. Ela apenas aprimora muitas idéias já compostas, porém, não pense que encontrará deja vus. Quem saiba até ache, como na canção que abre o trabalho, "Living Well Is The Best Revenge". A levada da guitarra de Peter Buck lembra as linhas registradas no oitentista "Document". Apenas isso.

Depois de "Man-Sized Wreath", entra nos ouvidos a música de trabalho "Supernatural Super serious", a segunda melhor do disco. A melodia é grudenta e apresenta a faceta incrível do R.E.M. de compor indeléveis harmonias. Culpa do Mike Mills, baixista e tecladista, sem dúvida o Paul McCartney da banda.

Outras que se destacam são "Accelerate", faixa que empresta o nome para o álbum, e "I'm Gonna DJ", a música mais pesada já gravada pelo R.E.M. Sensacional.


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Acertos maus

Contato ausente Em pele quente Que arde dor De passado beijo Desfeito antes Recriado oposto Delicado gosto. Mentira exposta Na boca torta De beleza oca E fala morta Que acabou O amor incerto De brigas boas, Acertos maus, Vontades outras, Saudades poucas. Ainda há bem Outrora ruim Um desejo em mim De tragar o fim Engolindo gim.
Para o amor, o bastar O exagero, o gostar A carícia, o acordar O café, o sorrir A voz, sussurrar O beijo, o selo O abraço, o continuar lsH
Patti Smith me dá razão nesta madrugada. Tentei ser, pelo menos, amigável, mas confesso que fui um pouco falso, torcendo para que não aconteça o que você tanto quer. Acendi meu cigarro e fiquei pensando: para que ser assim? Vou ganhar alguma coisa? Não. De maneira alguma. Talvez eu esteja cansado de ser o bom das histórias. Um grande amigo meu, certa vez, me disse: Léo, o problema é que você é muito bonzinho. Não é exatamente isso que as pessoas as quais nos apaixonamos querem? No meu caso, parece que não.  Por isso que agora a Patti me dá razão, principalmente por causa dos versos: "i was thinking about what a friend had said, i was hoping it was a lie". Sim, eu me sinto culpado de ser o bom da história. Se isso acontece, se de fato sou assim, por que sou chutado? Pois é... Think about.