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estrangeiros

É um bem que faz, mesmo sem saber. Basta um olhar para concretizar, um piscar para entender. Ainda bem que do encontro se fez a alegria. Tantos deletérios por aqui já passaram, alguns arrancaram o que eu tinha de melhor. Mas eis que surgiu um passado para lembrar. Do lembrar causou um sorrir que se abriu contente em mistério. Os ácaros insistem em amaldiçoar, nada sabem do gostar, por isso brigam entre papéis de uma época esquartejada. Não levamos em consideração a poeira, melhor o que está abaixo dela.
Passe novamente na distração, tropeçando em um sentimento que proporciona o cair. Não precisa esconder, as provas já foram apresentadas, por mais herméticas que fossem, compreensão é uma qualidade. É assim que se faz o bem.
Às vezes o respirar é tão complicado. Não o respirar simples da ação, mas o causar de uma interrupção, como se fosse um soco no pulmão, uma falta de extravassar. Eu sei que foi de fobia que o caso agora surgiu, portanto agradeço aos tristes pela razão. Se for para sentir, que seja sincero. A falsidade é adjetivo de outra oportunidade. Ela já esteve aqui, agora retorce em necrofilia. Por vezes lembra coprologia.
Contudo, mudemos as chagas de lado, abertas em outros estágios deixemos. Basta um olhar para concretizar, um piscar para entender. Do clandestino surgiu um silêncio, do passante gringo de torto andar veio o cantar. Agora somos estrangeiros do sentir, conselheiros do abstrato, praticantes da hidrostática do observar, esperando o momento da flébil, de vez, desabrochar. E já sabemos que futuras atitudes iguais serão de clones, do copiar, da falta de procurar, da referência do abismo, da idiotice da preguiça e do farsesco-personal.

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Dois

Do dicionário informal, a palavra "frustante" significa enganar a expectativa, ou seja, uma decepção. Apesar de ter sido uma delícia, no final, você resumiu com o adjetivo o ato. Também fiquei frustado. Mas de uma maneira diferente que a sua.  Como eu queria te satisfazer, não sentir o incômodo que me provocar reação perceptíveis que te deixam como uma lente sem foco, perdido à procura de uma imagem bela. O que eu posso dizer? Perdão. Continuarei conforme a vara for cutucando, até chegar a um acordo. Se você estará até lá comigo, isso não sei dizer. Acendi um cigarro para refletir a respeito, na sacada, admirando a chuva que caia. Pensei seriamente em dar um basta, cada qual cavalgando por estradas diferentes. Será que vale a pena? Sinto a presença do amor. Espero que eu não esteja errado quanto a isso, mesmo com os vários sinais que outrora você imprimiu. Enfim, vamos tentando ser dois. 
O barulho, o som, o tudo. As vozes, a esquizofrenia. Quem aguentaria? É preciso jogo, é necessário o respirar. Chega a ser jocoso, parece lacrimoso. O volume, os gritos, a conversa. O cansaço no mormaço. O não relaxar do momento. Os nervos, a fúria, o ventre. O vento que não entra E o apuro do socorro. A bagunça e a falta de concentração. A raiva que aparece. O berro que permanece. Aqui, mudo, em silêncio. Como haveria de ser. Mas não é. lsH
É preciso manter os dois olhos atentos, como se estivessem sedentos por sangue, por amor, pela conquista de um novo terreno, mesmo que seja árido, úmido ou magnífico. É necessário duvidar do que o mentor em sala de aula projeta, arquiteta e repassa, como se aquilo não fosse a verdade absoluta, pois existem outras maneiras de se obter as mesmas informações do que entre as quatro paredes. É mandamento, sobretudo, amar tudo o que você entende como essencial para viver e desregar o abismo incrédulo dos preconceitos, independente se você nasceu, se criou e permaneceu em solos repletos da hipérbole do tradicional, do convencional, do puritano e conservador. Mas, é fundamental interpretar.