Breu no infinito solitário
Com pequenos pontos mais escuros
Que são cânceres devorando a ilusão metafísica.
Os olhos agora se fecham
E o corpo encontra a paz que alguns conhecem,
Os vivos, no entanto, continuam a imaginar.
Uma manhã de verão derretendo o tempo acelerado
Enquanto a caixa desce e a terra cobre o fim.
Lágrimas bebidas com vozes que procuram acalmar os mais exaltados.
Sento no vazio e abraço o nada, achando que se trata de consolo.
Mas não é.
É apenas aquele mesmo sentimento.
Revisitado.
Ampliado.
E regravado.