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Profeta

Nos grandes desafios dessa vida, pensar na morte deveria ser considerado algo irrelevante. Mas não é. O futuro sempre nos preocupa. Deve ser por isso que nos agarramos às coisas misteriosas, ao desconhecido e ao inexplicável. Nossa fixação por Deus e pelos deuses, por exemplo, pode ser uma simples explicação para tanto. Agora, defender isso para um islâmico, evangélico, budista ou católico, é motivo para iniciar a terceira grande Guerra Mundial.
É meio revoltante, mesmo com o apelo à comédia e ao humor negro-petróleo, quando alguém expressa sua ácida opinião às atitudes de determinadas religiões. Afinal, a maioria diz que prega o respeito, no entanto, o que pregam é um prego bem ardido na falta de consciência de que a individualidade é repleta de diferenças. Mas isso não justifica determinadas atitudes, como àquela de uma região islâmica que leiloa crianças-meninas para serem escravas sexuais. Algo real, totalmente ao contrário de uma tira ou charge de um Maomé sendo comido por um Papa. O antissemitismo não é doença e provoca revoltas, porém, certas características e costumes causam mais estranheza para olhos ocidentais.
Se esses são ou não fundamentalistas, não importa. O medo e o passado-presente acaba revelando o que eles mesmos escondem. E a entrega ao desconhecido e ao inexplicável, nesse sentido, não deve ser fixação. Nem tão pouco religioso e amoroso. Acho que um Deus digno choraria e reprovaria. Ainda mais um profeta.
lsH

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Fim

  É tanto vazio nesse espaço cheio É tanto desamor nesse amor É tanta sofrência nessa alegria É tanta felicidade nessa tristeza É tanto amigo nessa solidão É tanta falsidade nessa realidade É tanta falta nessa plenitude É tanto concreto nesse verde É tanta abstinência nessa bebida É tanto início nesse fim.
Rodopie linda com o seu vestido febril. Deixe as flores atingirem o seu rosto. Dancemos ao som de City Pavement. Fotografemos as faces em frias manhãs. Deitemos de novo em um ninho de edredon. Deslize devagar pelo meu pulso acelerado. Respire meu ar. Um café da manhã em Vênus, acordando em Elizabethtown, como se fosse uma lenda. Ao lado do universo, ninguém tira as nossas chances. Temos sempre mais um habana blues, um tango, uma dança suja. Uma nova canção desesperada para apreciarmos. Um eterno registrado. Cada qual. Cada em si. Em mi maior.
um gole de derrota nesse asco. um casco entre as unhas, colabora. o copo quebrado acumula pó e o nó na garganta é charme. a calma quer explodir em caos para um fundo em furo se enfurecer na poética dissonante de um crescente anoitecer. mencionado antes, agora exposto "o mundo está duas doses abaixo" por mais que às vezes, acima, recria o oposto da colocação. então, não tenha medo hora ou cedo o coração padece e merece um aproveitar que tenha como fim o sorrir. (mas não acontece).