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Deprimido

Não costumo utilizar este espaço para falar sobre a minha pessoa, muito menos a respeito da minha intimidade. Procuro apenas escrever a respeito das minhas opiniões, sobretudo as musicais. Mas hoje vou fugir desse, digamos, estigma.
Pois bem, estou deprimido. O saudosismo me atingiu hoje de uma maneira tão cavalar que chegou a descolar a retina. O cérebro processou algumas lembranças tão significativas que causou transtornos indeléveis. Tudo por causa de uma história em quadrinhos. Contudo, como a minha personalidade é uma montanha-russa, basta fumar um cigarro para as coisas melhorem. Ou piorarem. Sobe e desce, desce e sobe. Por vezes pára.
Quando situações assim insistem em me visitar, recorro a algumas canções. Perco a concentração, rasgo a tripa, vomito desejos cabíveis em páginas e páginas de observações. Afinal, a letra salva, o escrito propicia reflexões, o momento traz as soluções. Porém, "quando se é sério a respeito de se divertir, nunca é muito divertido", já disse Bill Watterson, criador das tiras do Calvin e Haroldo, repletas de filosofias puras, inocentes, sustentáveis. Foram exatamente essas histórias que me deixaram deprimido, irrequieto. Céus!
A outra volta do parafuso realiza a sua ação e novamente, com esta frase, volto a ser o subjetivo que pratico. Algo que o Calvin e o Haroldo conseguiam por vezes, mas por horas eram objetivamente demais. Glória!!!!!

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Dois

Do dicionário informal, a palavra "frustante" significa enganar a expectativa, ou seja, uma decepção. Apesar de ter sido uma delícia, no final, você resumiu com o adjetivo o ato. Também fiquei frustado. Mas de uma maneira diferente que a sua.  Como eu queria te satisfazer, não sentir o incômodo que me provocar reação perceptíveis que te deixam como uma lente sem foco, perdido à procura de uma imagem bela. O que eu posso dizer? Perdão. Continuarei conforme a vara for cutucando, até chegar a um acordo. Se você estará até lá comigo, isso não sei dizer. Acendi um cigarro para refletir a respeito, na sacada, admirando a chuva que caia. Pensei seriamente em dar um basta, cada qual cavalgando por estradas diferentes. Será que vale a pena? Sinto a presença do amor. Espero que eu não esteja errado quanto a isso, mesmo com os vários sinais que outrora você imprimiu. Enfim, vamos tentando ser dois. 

Férias

Finalmente curtindo as merecidas férias. O período de descanso é necessário. Aos poucos, estravasso o cheio a fim de alcançar o vazio. E assim vou enchendo novamente os novos cheiros, os novos sentimentos, as novas experiências e as novas mudanças. Tudo acompanhado ao som das ondas do mar, do oceano que banha as costas da Ilha do Mel. É incrível como este lugar me traz vigor, me renova. Por mais que sejam poucos dias, o proveito recicla a vontade de batalhar por mais um ano em um lugar que ainda não me encontro, não me solto, não exploro. Agora é sentar e relaxar o gozo de outras estações, ainda indefinidas nos planos e projetos que ainda não esbocei. Enquanto isso vou aproveitando as músicas que vão fazendo o meu verão. A nova bolacinha do Max de Castro não decepciona. Nem a coletânea do Blur. Mas o som da estação que vigora mesmo é o primeiro CD da Lauryn Hill. Uma delícia. E eu que achei que ia ouvir muito Jack Johnson. Que engano exacerbado. Ainda bem que errei.
É preciso manter os dois olhos atentos, como se estivessem sedentos por sangue, por amor, pela conquista de um novo terreno, mesmo que seja árido, úmido ou magnífico. É necessário duvidar do que o mentor em sala de aula projeta, arquiteta e repassa, como se aquilo não fosse a verdade absoluta, pois existem outras maneiras de se obter as mesmas informações do que entre as quatro paredes. É mandamento, sobretudo, amar tudo o que você entende como essencial para viver e desregar o abismo incrédulo dos preconceitos, independente se você nasceu, se criou e permaneceu em solos repletos da hipérbole do tradicional, do convencional, do puritano e conservador. Mas, é fundamental interpretar.