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Pullovers + 1932

Como é incrível bandas surgirem do além na vida tão banalizada que vamos levando aos tropeços. Pullovers é uma delas. O grupo aterrissou sem licença alguma no terreno árido desse que agora escreve. Eu já tinha ouvido algo sobre eles, mas não dei muita importância, afinal, eu tinha como fã outros indies. Certo dia, procurando novidades sonoras no mundo on-line, resolvi dar uma chance aos Pullovers. PUTZ!!!! Como eu fui ignorá-los na primeira vez? Me arrependo até os último pêlos do saco. Eles são demais. E outra, eu não sabia que eles tinham músicas em português, pois até então, eu sabia que a banda tocava apenas no idioma do Bush.
A canção que mais executo em meu detonado aparelho de som é justamente uma na língua dos brasileiros. Intitulada 1932, me fascina a cada audição. Melodia ultra-pop de causar inveja a medalhões que insistem em compor "pérolas radiofônicas". Diverta.
Para provar a minha falta de informação, ainda fiquei sabendo que eles gravaram um disco com Geanine Marques, que desde já é a minha cantora predileta. Adoro "Do It All Wrong".
De qualquer forma, antes tarde do que nunca. Odeio esse ditado popular, mas nesse caso, cabe como uma luva. Também detesto esse outro ditado. Mas, antes só do que mal acompanhado, né? Musicalmente falando.

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Fim

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Rodopie linda com o seu vestido febril. Deixe as flores atingirem o seu rosto. Dancemos ao som de City Pavement. Fotografemos as faces em frias manhãs. Deitemos de novo em um ninho de edredon. Deslize devagar pelo meu pulso acelerado. Respire meu ar. Um café da manhã em Vênus, acordando em Elizabethtown, como se fosse uma lenda. Ao lado do universo, ninguém tira as nossas chances. Temos sempre mais um habana blues, um tango, uma dança suja. Uma nova canção desesperada para apreciarmos. Um eterno registrado. Cada qual. Cada em si. Em mi maior.
um gole de derrota nesse asco. um casco entre as unhas, colabora. o copo quebrado acumula pó e o nó na garganta é charme. a calma quer explodir em caos para um fundo em furo se enfurecer na poética dissonante de um crescente anoitecer. mencionado antes, agora exposto "o mundo está duas doses abaixo" por mais que às vezes, acima, recria o oposto da colocação. então, não tenha medo hora ou cedo o coração padece e merece um aproveitar que tenha como fim o sorrir. (mas não acontece).