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Incendiário, soy yo!

Bang, bang, bang, meu bem. Já sente o gosto do sangue escorrer pela garganta? Bang, então, mais uma vez. E agora, enxerga o escuro que se faz presente? Desejo que sim, pois não tenho mais balas para acertá-la, nem mais calibre para suportar. Diga que a dor está adentrando o âmago delicado da sua ausência. Confesse o sarcasmo que me deixou em repúdio, encolhido no canto escuro dos prazeres indesejados. Revele logo as tripas do sufoco para que um sorriso se abra para que eu me feche em você. Tudo bem que eu suporto o deslize do sacríficio impiedoso dos meus erros caústicos. Afinal, eu quero atirar a primeira, a segunda, a terceira e a quarta pedra. Mas, de qualquer forma, saliente que acertei a semente esbaforida da sua lembrança. Ou então me faça ao contrário do inverso estendido, ampliado na pele áspera que, agora, se rende esbaforida.
O meu ego estapafúrdio devaneia por caprichos indeléveis. Muitas vezes o espelho já foi quebrado. Quero agora somente um berro de angústia. Mais uma vez, diga que sente, nem me faça arrancar os olhos. Admiro o meu lado sádico, porém, não libere o serial killer que você ainda não viu. Portanto, pergunto, o gosto do sangue na garganta é delicioso como um Cocha Y Toro? DIGA QUE É!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
É tão lindo, meu bem. Meu tirano eu é tão frívolo, mas acaba impressionando os mais germecidas. Às vezes sou tão incendiário!!!! Contudo, mais uma vez, diga que o escuro e que o sangue chegaram... chegaram? Não!!! BANG!!!! Eu menti sobre a última bala. (risos maquiavélicos).

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Acertos maus

Contato ausente Em pele quente Que arde dor De passado beijo Desfeito antes Recriado oposto Delicado gosto. Mentira exposta Na boca torta De beleza oca E fala morta Que acabou O amor incerto De brigas boas, Acertos maus, Vontades outras, Saudades poucas. Ainda há bem Outrora ruim Um desejo em mim De tragar o fim Engolindo gim.
Para o amor, o bastar O exagero, o gostar A carícia, o acordar O café, o sorrir A voz, sussurrar O beijo, o selo O abraço, o continuar lsH
Patti Smith me dá razão nesta madrugada. Tentei ser, pelo menos, amigável, mas confesso que fui um pouco falso, torcendo para que não aconteça o que você tanto quer. Acendi meu cigarro e fiquei pensando: para que ser assim? Vou ganhar alguma coisa? Não. De maneira alguma. Talvez eu esteja cansado de ser o bom das histórias. Um grande amigo meu, certa vez, me disse: Léo, o problema é que você é muito bonzinho. Não é exatamente isso que as pessoas as quais nos apaixonamos querem? No meu caso, parece que não.  Por isso que agora a Patti me dá razão, principalmente por causa dos versos: "i was thinking about what a friend had said, i was hoping it was a lie". Sim, eu me sinto culpado de ser o bom da história. Se isso acontece, se de fato sou assim, por que sou chutado? Pois é... Think about.