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A Troca


Trilhas insólitas do destino

Vejo-me perdido

Mas abro o sentimento

E percebo o bom caminho.

Não acredito hoje no carinho

O meu lado mais feliz

Eu sempre fiz sozinho

Porém, um dia, bem insípido,

Iracundo acordei a vida

E larguei em um caderno

A minha lassidão passiva.


Descrevi aos poucos a situação

Encarei a tal condição.

O pouco dinheiro no bolso

Fez-me perlustrar

Confesso que me precipitei

O pedido me deixou ainda

Muito mais confuso

E aceitei normalmente

O meu adjetivo característico:

A boa e velha solidão.


Você nunca quis mostrar

Em uma assinatura o amor

Eu achei que fosse charme

Mas era pura sinceridade

Agora falso eu trilho

Com verdade, contudo, brilho

O incomum consenso

Que não entendem feliz

O seu intenso safismo.

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Fim

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um gole de derrota nesse asco. um casco entre as unhas, colabora. o copo quebrado acumula pó e o nó na garganta é charme. a calma quer explodir em caos para um fundo em furo se enfurecer na poética dissonante de um crescente anoitecer. mencionado antes, agora exposto "o mundo está duas doses abaixo" por mais que às vezes, acima, recria o oposto da colocação. então, não tenha medo hora ou cedo o coração padece e merece um aproveitar que tenha como fim o sorrir. (mas não acontece).