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Ferroso


Depois de muita expectativa, finalmente consegui assistir ao filme Homem de Ferro. Fiz questão de esperar a estréia no cine-teatro da cidade em que resido, Pato Branco (daí), mas confesso que fiquei tentado em baixá-lo, conforme um amigo também revelou. Sem dúvida valeu a pena vê-lo em tela grande, apesar de que o local que projeta os filmes não seja dos melhores. Ainda peca muito, porém, melhor assim do que nada.

Para quem já apreciava as histórias em quadrinhos do Ferroso (sim crianças, ele não é invenção de Hollywood, e sim, de Stan Lee), não vai se decepcionar com o roteiro e direção de Jon Favreau. Tem tudo. Uma boa introdução do herói, a mocinha elegante, reviravolta na história, antagonista doente pelo poder, ação e um ator que exala carisma em doses de uísque. Não consigo imaginar o filme sem o Robert Downey Jr. Ele encarnou o gênio da indústria armamentista do universo Marvel com uma categoria absurda, deixando na poeira as atuações de Christian Bale (Batman) e Hugh Jackman (Wolverine). Não que eles não vestiram as personas adequadamente, mas o Downey Jr. se superou.

O bacana de Homem de Ferro são as referências. Perceberam, por exemplo, que o escudo do Capitão América, outro personagem da Marvel que em breve ganhará as telonas, aparece em uma cena do filme? Não? Então confira a foto acima. No longa-metragem ainda mostra, ao final, o surgimento da sigla SHIELD, organização que já foi comandada pelo Nick Fury, um dos personagens-legais criados pela editora. Como o universo da Casa das Idéias é vasto, nada mais apropriado do que essas citações. O Incrível Hulk (a continuação, no caso, do filme de Ang Lee) também terá referência. Parece que o Capitão América aparecerá. O Tony Stark também, mas não trajado de Homem de Ferro.
A Marvel, mais do que esperta, já está planejamento o futuro, arquitetando e apresentando os seus próximos filmes.

Como o amigo comentou: qual ser(r)á o pr(r)óximo personagem que a Marvel vai apr(r)esentar? Olha, não sei, mas se for o Thor, não será nada mau. Desde que não façam nada parecido com Elektra, já está valendo.

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Acertos maus

Contato ausente Em pele quente Que arde dor De passado beijo Desfeito antes Recriado oposto Delicado gosto. Mentira exposta Na boca torta De beleza oca E fala morta Que acabou O amor incerto De brigas boas, Acertos maus, Vontades outras, Saudades poucas. Ainda há bem Outrora ruim Um desejo em mim De tragar o fim Engolindo gim.
Para o amor, o bastar O exagero, o gostar A carícia, o acordar O café, o sorrir A voz, sussurrar O beijo, o selo O abraço, o continuar lsH
Patti Smith me dá razão nesta madrugada. Tentei ser, pelo menos, amigável, mas confesso que fui um pouco falso, torcendo para que não aconteça o que você tanto quer. Acendi meu cigarro e fiquei pensando: para que ser assim? Vou ganhar alguma coisa? Não. De maneira alguma. Talvez eu esteja cansado de ser o bom das histórias. Um grande amigo meu, certa vez, me disse: Léo, o problema é que você é muito bonzinho. Não é exatamente isso que as pessoas as quais nos apaixonamos querem? No meu caso, parece que não.  Por isso que agora a Patti me dá razão, principalmente por causa dos versos: "i was thinking about what a friend had said, i was hoping it was a lie". Sim, eu me sinto culpado de ser o bom da história. Se isso acontece, se de fato sou assim, por que sou chutado? Pois é... Think about.