Frio da Sibéria faz visita. Aflita ela grita: é setembro. Mais precisamente, final. O tempo, que não é bobo, replica: fica na tua. Toda nua ela deseja dormir, mas se veste porque não possui pelo. Elo, talvez, ela quisesse. Com o gelo, no caso. Mas a sua profissão necessita do despir. O que basta? Apenas rir. Por mais que ame o frio, ficar de cinta-liga no semáforo com o vento calejando a Zona Sul não lhe agrada. Por isso, ela grita: é setembro!