Frio da Sibéria faz visita. Aflita ela grita: é setembro. Mais precisamente, final. O tempo, que não é bobo, replica: fica na tua. Toda nua ela deseja dormir, mas se veste porque não possui pelo. Elo, talvez, ela quisesse. Com o gelo, no caso. Mas a sua profissão necessita do despir. O que basta? Apenas rir. Por mais que ame o frio, ficar de cinta-liga no semáforo com o vento calejando a Zona Sul não lhe agrada. Por isso, ela grita: é setembro!
um gole de derrota nesse asco. um casco entre as unhas, colabora. o copo quebrado acumula pó e o nó na garganta é charme. a calma quer explodir em caos para um fundo em furo se enfurecer na poética dissonante de um crescente anoitecer. mencionado antes, agora exposto "o mundo está duas doses abaixo" por mais que às vezes, acima, recria o oposto da colocação. então, não tenha medo hora ou cedo o coração padece e merece um aproveitar que tenha como fim o sorrir. (mas não acontece).