A beleza é um sistema monetário, assim como ouro. Como qualquer economia, é determinada pela política e, na idade moderna do Ocidente, é o último e melhor sistema de crenças que mantém a dominação feminina intacta.
É tanto vazio nesse espaço cheio É tanto desamor nesse amor É tanta sofrência nessa alegria É tanta felicidade nessa tristeza É tanto amigo nessa solidão É tanta falsidade nessa realidade É tanta falta nessa plenitude É tanto concreto nesse verde É tanta abstinência nessa bebida É tanto início nesse fim.