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S.U.B.

Noite. A tríade setentista evocada no Woodstock dá a razão. Vaza o exagero pelo beijo tecnicolor ao som de deuses ressucitados. Madrugada. Balada no peito fechado em claridade. Dissonantes sons provocados por deslizes deliciosamente frenéticos. O problema é lembrar, agora, do que foi bom. Não tem comparação. Acrescente Mojo Pin, do Buckley, com Califórnia, do Wainwright. Junte aos poucos Malemolência, da Céu, e despeje Barracão, da Rebeca Mata. Retorne ao ápice com No Surprise, do Radiohead. Agore goze com Brendan Benson. Relaxe. Everybody Hurts, do R.E.M., auxilia enquanto toques frêmitos satisfazem.
Manhã. Uma faixa de sol arrebenta-se pelo buraco da cortina, acertando a retina semi-aberta. Abre novamente para se deixar entrar. E recomeça o dia de freqüência, embalado o momento com Franz Ferdinand, Travis, Delgados e demais escoceses que também no copo pela metade se encontram.
Um bom dia, um obrigado, um beijo, um abraço.

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Dois

Do dicionário informal, a palavra "frustante" significa enganar a expectativa, ou seja, uma decepção. Apesar de ter sido uma delícia, no final, você resumiu com o adjetivo o ato. Também fiquei frustado. Mas de uma maneira diferente que a sua.  Como eu queria te satisfazer, não sentir o incômodo que me provocar reação perceptíveis que te deixam como uma lente sem foco, perdido à procura de uma imagem bela. O que eu posso dizer? Perdão. Continuarei conforme a vara for cutucando, até chegar a um acordo. Se você estará até lá comigo, isso não sei dizer. Acendi um cigarro para refletir a respeito, na sacada, admirando a chuva que caia. Pensei seriamente em dar um basta, cada qual cavalgando por estradas diferentes. Será que vale a pena? Sinto a presença do amor. Espero que eu não esteja errado quanto a isso, mesmo com os vários sinais que outrora você imprimiu. Enfim, vamos tentando ser dois. 
O barulho, o som, o tudo. As vozes, a esquizofrenia. Quem aguentaria? É preciso jogo, é necessário o respirar. Chega a ser jocoso, parece lacrimoso. O volume, os gritos, a conversa. O cansaço no mormaço. O não relaxar do momento. Os nervos, a fúria, o ventre. O vento que não entra E o apuro do socorro. A bagunça e a falta de concentração. A raiva que aparece. O berro que permanece. Aqui, mudo, em silêncio. Como haveria de ser. Mas não é. lsH
É preciso manter os dois olhos atentos, como se estivessem sedentos por sangue, por amor, pela conquista de um novo terreno, mesmo que seja árido, úmido ou magnífico. É necessário duvidar do que o mentor em sala de aula projeta, arquiteta e repassa, como se aquilo não fosse a verdade absoluta, pois existem outras maneiras de se obter as mesmas informações do que entre as quatro paredes. É mandamento, sobretudo, amar tudo o que você entende como essencial para viver e desregar o abismo incrédulo dos preconceitos, independente se você nasceu, se criou e permaneceu em solos repletos da hipérbole do tradicional, do convencional, do puritano e conservador. Mas, é fundamental interpretar.