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Das coisas que não entendo e não me permito compreender.
Das verdades que não insisto, já que mentiras eu continuo.
Dos frutos mordidos, não tentados, que pedaços eu vivi.
Das palavras que não bebo, não mais me embriagado.
Dos casos retratados, recortados em meu mural.
Da casa que não vivo, apenas durmo sentado.
Da escada que não subo, só desço.
Do olho que não vejo, percebo.
Do lábio entreaberto.
Do corpo, nu.
Do rosto.
Só.
Do gosto.
Da função, apenas.
Do triste que não sinto.
Da solicitação que não permito.
Da noite que respiro, caminhando perdido.
Da lua que admito, contemplo estrategicamente
Da gota que confesso, perfura cristalina pela retina.
Do pensamento que viajo, outrora sem metas estabelecidas.
Do sonhar bastardo que um dia escrevo ouvindo algum bardo.
Do gostar desesperado perdido entre prédios altos e desesperados.
Das coisas que não entendo e não me permito compreender de inacabadas.

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Dois

Do dicionário informal, a palavra "frustante" significa enganar a expectativa, ou seja, uma decepção. Apesar de ter sido uma delícia, no final, você resumiu com o adjetivo o ato. Também fiquei frustado. Mas de uma maneira diferente que a sua.  Como eu queria te satisfazer, não sentir o incômodo que me provocar reação perceptíveis que te deixam como uma lente sem foco, perdido à procura de uma imagem bela. O que eu posso dizer? Perdão. Continuarei conforme a vara for cutucando, até chegar a um acordo. Se você estará até lá comigo, isso não sei dizer. Acendi um cigarro para refletir a respeito, na sacada, admirando a chuva que caia. Pensei seriamente em dar um basta, cada qual cavalgando por estradas diferentes. Será que vale a pena? Sinto a presença do amor. Espero que eu não esteja errado quanto a isso, mesmo com os vários sinais que outrora você imprimiu. Enfim, vamos tentando ser dois. 
O barulho, o som, o tudo. As vozes, a esquizofrenia. Quem aguentaria? É preciso jogo, é necessário o respirar. Chega a ser jocoso, parece lacrimoso. O volume, os gritos, a conversa. O cansaço no mormaço. O não relaxar do momento. Os nervos, a fúria, o ventre. O vento que não entra E o apuro do socorro. A bagunça e a falta de concentração. A raiva que aparece. O berro que permanece. Aqui, mudo, em silêncio. Como haveria de ser. Mas não é. lsH
É preciso manter os dois olhos atentos, como se estivessem sedentos por sangue, por amor, pela conquista de um novo terreno, mesmo que seja árido, úmido ou magnífico. É necessário duvidar do que o mentor em sala de aula projeta, arquiteta e repassa, como se aquilo não fosse a verdade absoluta, pois existem outras maneiras de se obter as mesmas informações do que entre as quatro paredes. É mandamento, sobretudo, amar tudo o que você entende como essencial para viver e desregar o abismo incrédulo dos preconceitos, independente se você nasceu, se criou e permaneceu em solos repletos da hipérbole do tradicional, do convencional, do puritano e conservador. Mas, é fundamental interpretar.