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Trata um caos com água benta. Não a mesma saciada no Vaticano. Um pouco mais batizada, quem sabe, em solo americano. Duas doses aproveitadas com louvor. Outras mais em respeito à dor. Quando tonto, o fruto vira amor. Mas não esquece o aquecimento. Tudo se funde no calor.
Depois de um tanto, um outro embebido. Claustrofobia no copo concebido. Gira o rosto e cospe um santo. Olha o céu um novo amante. Um oposto ao lado agora. Vira o olho e segue embora. Percorre portanto a trilha clara. Mas tropeça no lado escuro. Engole puro o suco gástrico. Destila um ser sarcástico. Alcança o ápice no meio-fio. Trava um risco, espirra o frio.
Tudo sob controle sabotado. Não imagina a cena, nem doravante. Bebe um outro desodorante e vai constante. Troca um toque, fala escroque. Voa simples e pousa forte. Observa sul, mas quer o norte.
Um oposto ao lado agora. Duas doses aproveitadas com louvor. Tudo se funde no calor. Gira o rosto e cospe um santo. Um pouco mais batizada, quem sabe, em solo americano. Quando tonto, o fruto vira amor. Olha o céu um novo amante. Não imagina a cena, nem doravante. Um oposto ao lado agora. Destila um ser sarcástico. Engole puro o suco gástrico. Trava um risco, espirra o frio. Voa simples, pousa forte. Mas tropeça no lado escuro.

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Acertos maus

Contato ausente Em pele quente Que arde dor De passado beijo Desfeito antes Recriado oposto Delicado gosto. Mentira exposta Na boca torta De beleza oca E fala morta Que acabou O amor incerto De brigas boas, Acertos maus, Vontades outras, Saudades poucas. Ainda há bem Outrora ruim Um desejo em mim De tragar o fim Engolindo gim.
Para o amor, o bastar O exagero, o gostar A carícia, o acordar O café, o sorrir A voz, sussurrar O beijo, o selo O abraço, o continuar lsH
Patti Smith me dá razão nesta madrugada. Tentei ser, pelo menos, amigável, mas confesso que fui um pouco falso, torcendo para que não aconteça o que você tanto quer. Acendi meu cigarro e fiquei pensando: para que ser assim? Vou ganhar alguma coisa? Não. De maneira alguma. Talvez eu esteja cansado de ser o bom das histórias. Um grande amigo meu, certa vez, me disse: Léo, o problema é que você é muito bonzinho. Não é exatamente isso que as pessoas as quais nos apaixonamos querem? No meu caso, parece que não.  Por isso que agora a Patti me dá razão, principalmente por causa dos versos: "i was thinking about what a friend had said, i was hoping it was a lie". Sim, eu me sinto culpado de ser o bom da história. Se isso acontece, se de fato sou assim, por que sou chutado? Pois é... Think about.