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Um compêndio não compreendido da insana vida que trata de aparecer.

Turbulentas doses de alcantrão em uma ficção que pode acabar.

Quem sou para dizer que sim. Quem sou eu para afirmar o não.

Quem agora eu vejo não interessa o coração.

O todo sobrevivido é quase um gelo de esquimóide.

Até o momento o latejar freqüenta a poesia.

Aguardo o dia que virá anunciando boas novas.

Enquanto isso, retorço o esquálido traçado do sentimento,

O torpe, o macilento, o sórdido.

Se disseram que a esperança é a última que padece,

Então não acredito e penso ainda mais.

Se falassem de uma forma menos afoita,

Capaz de ver um horizonte alinhado de gostosos presságios.

No entanto, não se trata de pessimismo, e sim, realidade.

O pulso continua a palpitar uma crença sincera.

Basta um sinal, portanto, a fim de prosseguir,

Na faca cega, no olho agudo, na combustão do gostar.

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Dois

Do dicionário informal, a palavra "frustante" significa enganar a expectativa, ou seja, uma decepção. Apesar de ter sido uma delícia, no final, você resumiu com o adjetivo o ato. Também fiquei frustado. Mas de uma maneira diferente que a sua.  Como eu queria te satisfazer, não sentir o incômodo que me provocar reação perceptíveis que te deixam como uma lente sem foco, perdido à procura de uma imagem bela. O que eu posso dizer? Perdão. Continuarei conforme a vara for cutucando, até chegar a um acordo. Se você estará até lá comigo, isso não sei dizer. Acendi um cigarro para refletir a respeito, na sacada, admirando a chuva que caia. Pensei seriamente em dar um basta, cada qual cavalgando por estradas diferentes. Será que vale a pena? Sinto a presença do amor. Espero que eu não esteja errado quanto a isso, mesmo com os vários sinais que outrora você imprimiu. Enfim, vamos tentando ser dois. 
O barulho, o som, o tudo. As vozes, a esquizofrenia. Quem aguentaria? É preciso jogo, é necessário o respirar. Chega a ser jocoso, parece lacrimoso. O volume, os gritos, a conversa. O cansaço no mormaço. O não relaxar do momento. Os nervos, a fúria, o ventre. O vento que não entra E o apuro do socorro. A bagunça e a falta de concentração. A raiva que aparece. O berro que permanece. Aqui, mudo, em silêncio. Como haveria de ser. Mas não é. lsH
É preciso manter os dois olhos atentos, como se estivessem sedentos por sangue, por amor, pela conquista de um novo terreno, mesmo que seja árido, úmido ou magnífico. É necessário duvidar do que o mentor em sala de aula projeta, arquiteta e repassa, como se aquilo não fosse a verdade absoluta, pois existem outras maneiras de se obter as mesmas informações do que entre as quatro paredes. É mandamento, sobretudo, amar tudo o que você entende como essencial para viver e desregar o abismo incrédulo dos preconceitos, independente se você nasceu, se criou e permaneceu em solos repletos da hipérbole do tradicional, do convencional, do puritano e conservador. Mas, é fundamental interpretar.