Uma triste e bela canção arranca um pingo dos canais lacrimais. Faz-se forte a lembrança de um esquecimento que não se dissolveu. O causar de um arrepio viaja em alta velocidade através das veias. Foi mais um tombo medonho de frio e desatenção. Ninguém deseja um sonho ruim, mas eles aparecem na alta madrugada. A canção contribuiu no relembrar.
Um caso por acaso causou um desabar. Fracasso em sentir um bom gostar. Travado um soltar de sentimentos repudiou o decepcionar. Abriu com os olhos a falsa esperança de criar. Jogou morno um arquétipo de imaginar. Parou no momento em que deveria não fraquejar. Deixou-se ao ar levando um fim. Traçou em memórias agonias sem iguais. O período dificultou os trejeitos do sentir. Revelou uma saída mortal de mentir. Foi triste a iguaria que bebeu. Amaldiçoou o alvo do acaso retumbante. Escorreu pelo ventre uma saudade definitiva. E sobreviveu na conseqüência do exuberante. Fechou novamente os olhos e se tornou a gostar. Deixou-se após o sofrer e seguiu pelos caminhos do romper. Cheirou a última memória e agraciou o cego rever.