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The Kooks


A melhor música alternativa de hoje vem da terra da rainha. The Kooks é mais uma prova que a Inglaterra ainda tem coisa boa para apresentar. Formada na cidade de Brighton, em 2004, conta com Luke Pritchard (vocais), Hugh Harris (guitarra), Max Rafferty (contra-baixo) e Paul Garred (bateria).

O primeiro álbum dos caras se chama "Inside In, Inside Out" e permaneceu no Top 20 do Reino Unido durante mais da metade de 2006. Mais de um milhão de cópias do disco já foram vendidas e a banda excursionou por vários países do mundo.

O debut da The Kooks é uma mistura de pérolas pops com refrãos chicletes que grudam no tímpano facilmente. Quando você menos percebe, após a primeira audição da bolacinha, ao menos já está assobiando as melodias de "Naive" e "She Moves in Her Own Way", sem dúvida, as mais saborosas.

O grupo não apresenta nenhuma novidade sônora digna de outros conterrâneos, como Thom York ou Jarvis Cocker. Eles ainda são novinhos demais para chegar a comparações aos dois medalhões em questão. Basta lembrar que uma certa banda surgiu no cenário musical fazendo uma cópia do que o grunge apresentava no início da década de 1990 e que, em questão de tempo, surgiu nada mais, nada menos do que "The Bends", da Radiohead, um dos melhores álbuns da década passada. Se a The Kooks não compor algo quanto bom, também nem é necessário, desde que continuem com as suas músicas pops e não pirem em quererem fazer intervenções absurdamente eletrônicas.


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Acertos maus

Contato ausente Em pele quente Que arde dor De passado beijo Desfeito antes Recriado oposto Delicado gosto. Mentira exposta Na boca torta De beleza oca E fala morta Que acabou O amor incerto De brigas boas, Acertos maus, Vontades outras, Saudades poucas. Ainda há bem Outrora ruim Um desejo em mim De tragar o fim Engolindo gim.
Para o amor, o bastar O exagero, o gostar A carícia, o acordar O café, o sorrir A voz, sussurrar O beijo, o selo O abraço, o continuar lsH
Patti Smith me dá razão nesta madrugada. Tentei ser, pelo menos, amigável, mas confesso que fui um pouco falso, torcendo para que não aconteça o que você tanto quer. Acendi meu cigarro e fiquei pensando: para que ser assim? Vou ganhar alguma coisa? Não. De maneira alguma. Talvez eu esteja cansado de ser o bom das histórias. Um grande amigo meu, certa vez, me disse: Léo, o problema é que você é muito bonzinho. Não é exatamente isso que as pessoas as quais nos apaixonamos querem? No meu caso, parece que não.  Por isso que agora a Patti me dá razão, principalmente por causa dos versos: "i was thinking about what a friend had said, i was hoping it was a lie". Sim, eu me sinto culpado de ser o bom da história. Se isso acontece, se de fato sou assim, por que sou chutado? Pois é... Think about.