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A quem eu mais amo

Glória em estar presente sempre nos momentos certos, mesmo que a distância insista em nos separar. Sorte e privilégio em tê-la como a pessoa que eu mais amo, admiro e confio. Diversão certa quando as nossas falas se cruzam. Sempre em que procuro ser o melhor, é por ti que dedico as vitórias. Ainda bem que outra vez agora você está, do contrário eu não seria assim tão feliz. Você que batalha entre os tiros da esperança. Você que pensa em mudança. Você que faz o seu melhor. Você que abre o meu sorriso mais sincero. Quero-te em um abraço para que me feche em você.
O agradecer seria redundância, mas novamente agradeço. E o que seria de nossas histórias se não existisse Los Hermanos? "Nos mares por onde andei/ Devagar dedicou-se/ Mas o acaso a se esconder/ E agora o amanhã, cadê?". Mas foi nos primeiros versos da canção citada em que as lágrimas caíram em queda livre. Lindo!
E seguimos, portanto. Finalizo, então, o começo, o meio e o fim de nós, com Liberdade, do Marcelo Camelo. Te amo minha irmã, Ana Carolina gravado no peito.

Liberdade

Perceber aquilo que se tem de bom no viver é um dom
Daqui não, eu vivo a vida na ilusão
Entre o chão e os ares vou sonhando em outros ares, vou
Fingindo ser o que eu já sou
Fingindo ser o que eu já sou
Mesmo sem me libertar eu vou
É, Deus, parece que vai ser nós dois até o final
Eu vou ver o jogo se realizar de um lugar seguro
Seguro
De que vale ser aqui
De que vale ser aqui
Onde a vida é de sonhar
Liberdade.


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Fim

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Oportuno

Os dias frenéticos me interropem os prazeres. Os pequenos detalhes seguem despercebidos, Nem a velha canção funciona e não emociona. As horas estão lotadas neste pensamento aflito. Eu procuro um grito, mas o perco no vácuo. Faço do coração apenas um pulso de sangue E não vejo que de fato ele quer uma percepção. Eu passo um risco no instante que quero. Preciso de calma mesmo querendo o agito. Fico aos nervos quando necessito de paz. Recorro à memória e me sinto traindo. Nos segundos falecidos eu vejo a derrota E amplio com dicotomia, pois não é a verdade. Trato o acaso como um passado empoeirado E reflito neste pouco que nada está atrasado. Tudo se trata de período contido Que poderá ser resgatado em um dia oportuno.
Rodopie linda com o seu vestido febril. Deixe as flores atingirem o seu rosto. Dancemos ao som de City Pavement. Fotografemos as faces em frias manhãs. Deitemos de novo em um ninho de edredon. Deslize devagar pelo meu pulso acelerado. Respire meu ar. Um café da manhã em Vênus, acordando em Elizabethtown, como se fosse uma lenda. Ao lado do universo, ninguém tira as nossas chances. Temos sempre mais um habana blues, um tango, uma dança suja. Uma nova canção desesperada para apreciarmos. Um eterno registrado. Cada qual. Cada em si. Em mi maior.