Período total de não ouvir o trivial. Mas caio na dúvida: a islandesa Björk é algo acessível? É que a cantora é tão comentada mundo afora que parece normalidade a sua discutível música. O seu primeiro álbum, Debut, deu o que falar na época de lançamento, devido a voz e aos ritmos eletrônicos nunca explorados de maneira tão ampla. Não à toa, a baixinha inspirou petardos sônicos da estirpe de patamares como Portishead e Massive Attack, origando assim, um tal de trip-hop. Björk também é conhecida pelos seus vídeos nada convencionais, muitos dirigidos por Michel Gondry, o intrépido diretor de Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembrança. Aliás, a sagacidade e o talento do diretor já foram utilizados como recursos catalisadores para a grandiloqüência de outros artistas mais talentosos. Além disso, a islandesa também já fincou os seus sentimentos em um filme, demonstrando que sempre procura estar cercada de pessoas abastadas, já que foi dirigida por ninguém menos do que Lars Von Trier, talvez o ...