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Momentos de pura pornografia gratuita (roteiro para um pornozão) - ESCÁRNIO TOTAL - NEM LEIA

Ele caminhava com o seu "I-Pobre" ao som de Michael Bolton. Usava um shorts apertado. Vermelho. A tarde estava se despedindo e a noite pedia licensa. Os passos do rapaz eram apressados, assim como a banda que estampava a sua camiseta. Sex Pistols. Tudo combinando. Distorcido como um filme do Almodóvar. Ele tinha lábios bem desenhados. Carnudos, por assim dizer. Os braços eram contornados, definidos.
A certa altura da caminhada, uma morena toda graciosa solta o seu melhor sorriso. Algo sugestivo. O rapaz retribui e corresponde. Ela pára e pergunta com uma voz sabor baunilha:
- Que horas são? Ele responde:
- É hora de foder.
É nesse momento em que o rapaz puxa a menina para um matinho e agarra com vontade cavalar. A moça sente o volume crescendo nas suas nádegas macias de apalpar, roliças de invejar. O dedo do moço escapa e toca a buceta. Ela diz:
- Me lambe, por favor. Ele não resiste e entra violentamente com a língua. Ela não agüenta e geme. Passa um tempo e peida. Mas foi um peidinho tão gracioso que ele achou lindo. Com a língua já cansada, ele a beija mais um pouco. E pede:
- Agora é você! Ela cai de boca. Chupa com vontade. Ela o morde. Ele geme. Xinga-a de puta:
- Como assim, puta? Então foda o meu cu. Ele atende a vontade. Cospe e enfia. Inverte, retorce, deixa-a de quatro. Ela tinha orgasmos pelo ânus. Mais 15 minutos. Goza na cara.

Corta.

Agora inicia outro filme. Sem roteiro, sem presença. Só fodendo.

Não falei que seria pura besteira.

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Acertos maus

Contato ausente Em pele quente Que arde dor De passado beijo Desfeito antes Recriado oposto Delicado gosto. Mentira exposta Na boca torta De beleza oca E fala morta Que acabou O amor incerto De brigas boas, Acertos maus, Vontades outras, Saudades poucas. Ainda há bem Outrora ruim Um desejo em mim De tragar o fim Engolindo gim.
Para o amor, o bastar O exagero, o gostar A carícia, o acordar O café, o sorrir A voz, sussurrar O beijo, o selo O abraço, o continuar lsH
Patti Smith me dá razão nesta madrugada. Tentei ser, pelo menos, amigável, mas confesso que fui um pouco falso, torcendo para que não aconteça o que você tanto quer. Acendi meu cigarro e fiquei pensando: para que ser assim? Vou ganhar alguma coisa? Não. De maneira alguma. Talvez eu esteja cansado de ser o bom das histórias. Um grande amigo meu, certa vez, me disse: Léo, o problema é que você é muito bonzinho. Não é exatamente isso que as pessoas as quais nos apaixonamos querem? No meu caso, parece que não.  Por isso que agora a Patti me dá razão, principalmente por causa dos versos: "i was thinking about what a friend had said, i was hoping it was a lie". Sim, eu me sinto culpado de ser o bom da história. Se isso acontece, se de fato sou assim, por que sou chutado? Pois é... Think about.