Meu nome é Leonardo Silveira Handa. Jornalista. Perdido. Achado. Amante. Radialista.

quarta-feira, janeiro 31, 2018

A linha da minha
Está ligada à sua,
Mesmo quando
O asfalto é a linha
Que traça o destino.

Queira o futuro
Que na próxima
O máximo seja
Mais perto.

lsH

terça-feira, janeiro 16, 2018

Porque o amor é entrega e recebimento. É açoite, mas é lirismo. Não é dor no início, é alívio. Só se fores virgem. Porque amor é metade cheio e metade vazio. Porque é razão e vazão. Também é introdução, argumentação e fim. É dissertação de vestibular. É conclusão de curso, é tese de doutorado. Porque amor é bom e ruim, mas se percebe, contudo, que é explosão de sentimentos. É tarefa para bem-humorados. Não pode ser forçado. Porque amor é sinceridade, é intimidade. São besteiras compartilhadas. Um peido que escapou debaixo das cobertas, uma remela matinal no olho ou pelinhos no nariz. Amor é cuidado e descuidado. É continuado e descontinuado. Porque tem sorrisos, lágrimas, beijos e abraços. Porque é aquela música que marca um momento, de Ting Tings a Cícero. É canção brega que toca em rádio AM. É Odair José, Ariano Suassuna, e.e. Cummings, Grazi Massafera, Roberto e Erasmo Carlos, Bee Gees, Jesus Cristo, Armando Nogueira e Chicholina. Porque amor é orgasmo, é coito interrompido e broxada. Amor é ferida, é casquinha, é cicatriz, é cura e acalanto. É fruto e mordida.