Meu nome é Leonardo Silveira Handa. Jornalista. Perdido. Achado. Amante. Radialista.

segunda-feira, julho 27, 2009

Camarim


Faz o fato
Em um topo
E triste desliza
Em artefato.

O coração bate
Sem força
Enquanto a estaca
Penetra o ato.

Abre os olhos
E vê o escuro
Duvida do puro
E cega o fim.

Trava um silêncio,
Repensa a vida
E retorna ao palco
Depois do camarim.


Leonardo Handa

terça-feira, julho 14, 2009

A Pele do Demônio

Antes de mais nada, quero pedir desculpas a quem conseguir chegar ao final da canção. Trata-se de uma composição minha que ainda não tem arranjo de violão finalizado. Portanto, não estranhe aquela falta de sintonia, caso consiga chegar até o término do acorde. Carinhosamente, chamo essa música de "A Pele do Demônio". Ela fala sobre uma prostituta. Não sou muito bom em canções, mas criando coragem resolvi arriscar e colocar esse negócio aqui no meu espaço. Que vergonha. Segue a letra e o vídeo.

Arde em fogo triste
O contato com este corpo
Que dilacera os poros
E abre as minhas ventas.
O toque é exagero
Bem perto do beijo
Mas acostumo o ato
Pois o fato eu engoli.

Não tente de novo
Que eu revolto o estorvo
E arranco do tronco
Um novo ser oco.

Eu posso de um outro
Acabar a hora certa
Caso agora não queira
Continuar a minha oferta.
Arde em fogo triste
O contato com este corpo
Que dilacera os poros
E abre as minhas ventas.

sexta-feira, julho 03, 2009

Rasgo-me, desfaço-me. Tento entregar todas as possibilidades. Não consigo. Eu falho na minha fraqueza que quebra a continuação. Incerto é o seguimento, mas você não quer alterar as linhas cerebrais que transmitem o sentimento. Então eu fico amargo, retiro, tiro e coloco novamente. As palavras escapam totalmente distraidas, sem o devido acompanhamento do pensamento. Certas são tentativas de se acumularem e criarem frases de impacto, porém, elas se racham em um muro que nem a Alemanha teve.
O meu socialismo não pretende se entregar ao capitalismo que rege a sinfonia arterial presente em seu interior. Eu sei que quase sem querer um monópolio presencial você quer dissecar desse lado oriental. Pense um pouco no ocidente das tristes possibilidades que vão derreter pelos olhos já sofridos de ambos. O meu fundo respirar está deixando o frio ar invadir e procurar uma tranquilidade. Eu quero que nos encontremos, mas, por mais que o mundo seja movido pelas perguntas, possíveis respostas são soluções práticas que as equações não estão contribuindo.
Observo com calma, tento probabilidades, vejo os altos e baixos. High and Dry. Triste melodia na densidade craniana que deseja uma fratura somente para esvaziar as redundâncias que continuo a encher o seu encefálo. Perdoe-me. Desculpe pelas minhas contradições. Foi mal pela minha falta de caráter.

quinta-feira, julho 02, 2009

Individual gerando o coletivo



Somente o som de Santogold para gerar uma catarse individual em efeito coletivo. Muito bom.