Meu nome é Leonardo Silveira Handa. Jornalista. Perdido. Achado. Amante. Radialista.

terça-feira, setembro 26, 2006

Alcanço puto, assassino puta

Faça um ponto de fuga estratégico. Ele terá que ser bem planejado, pode ter a certeza. Caso não for, então corra, pois você vai querer se matar. Se não quiser, relaxe, eu mesmo te matarei. Não uma questão de desapego, eu simplesmente mudo. Mas também falo e escuto. Eu certamente fico, desfaço e crio novamente. Então, arquitete a fuga, o ponto pode estar na sua testa.
Cause um espanto. Destrua um tanto. Estarei, enquanto, olhando para o santo. Não acredito, portanto, aguardo em um canto. Distorça a rima a procure um pouco, o algo ficará em desencanto. Falta coragem? Que seja covarde, acalanto.

A solução não existe. Ainda não foi recriado o impossível. Seja sincera, serena.

Enquanto me canso da canção, reflito o mal-dizer. O meu bem já se foi. De muito penar, morreu. O cálculo errado se fez culpado, gerando a vida que destruiu. Ela se refez, ficou em contradizer. Como eu. Como tu. Devorastes toda.

Foda.