Meu nome é Leonardo Silveira Handa. Jornalista. Perdido. Achado. Amante. Radialista.

quarta-feira, abril 25, 2012

Gás

Olha, às vezes uma cólera transborda o sangue nos olhos. Uma semi-fúria total de quebradeira. Isso surge quando acabo por confiar a pele, mas quando percebo, torno-me alheio. A cada experiência, menos a decência transparece imediata, e o que você acredita ser correto, é divergência nas palavras de outrem.
Foram tantas caras quebradas que já nem sei que cara sou. Na realidade sei, mas achei que a frase tinha impacto, então deixei aqui mesmo. O fato é que as pessoas conversam (ainda bem), no entanto, também possuem o carisma de massacrar. Não sou burro, não sou anta, não sou arquétipo, porém, esse modelo eu conheço bem e vesti no passado. Hoje, não serve mais. Engordei. Portanto, o esparramo aqui jorrado na mais gloriosa subjetividade que me cabe, fica de registro aos que são cegos na opção do momento e acreditam que o carinho das pessoas não se modifica em gás carbônico.