Meu nome é Leonardo Silveira Handa. Jornalista. Perdido. Achado. Amante. Radialista.

quarta-feira, novembro 16, 2005

Chaparral

O feriadão foi do caralho! Desculpe pelo termo, mas como já disse Luiz Fernando Veríssimo, às vezes, a utilização de um palavrão abreviava o sentido que queremos dar para determinado momento. E esse termo sintetiza o feriado estendido em comemoração ao Dia da República.
As situações agradáveis com os amigos próximos começaram no sábado, quando fomos em uma rave. A música eletrônica arrebentava os tímpanos, a essa altura, contentes com a freqüência do ritmo. Não tinha como ficar parado. Os entorpecidos dançavam. Os bêbados também. Entretanto, o mais legal era que pessoas queridas se faziam presentes compartilhando sorrisos de exaltação. Exageros a parte, mas sincera acima, com certeza e cerveja. Em especial lembrança, Thais e Dieli remexendo como se fossem brinquedos abastecidos com pilhas Duracel. Matheus caçando algum corpo e enchendo-se de líquido que só a cevada pode nos proporcionar. E é claro, dançando. Gabi e Marcelo esboçando alguns passos. A agitação tava mais presente na Gabi, o Marcelo é mais discreto. E eu, convulsivo que sou, parecia uma daquelas pessoas que dançam tendo um ataque epilético. Resumo: pré-disposição para aguentar ainda o sossego de uma fumaça ao luar pato-branquense. Uma praia seria melhor, mas o mar ainda não chegou aqui. Como somos sensíveis, sentimos a maresia e até os barulhos das ondas.
Domingueira de ressaca.
Segunda chaparral no aeroporto com a companhia da lua, do violão, do gim e do guaraná. Sem falar do licor de amendoas. E os vômitos de um ser que não aguentou o tranco.
Terça total ao sol, areia e volei no clube. Mais ensinamentos básicos sobre o truco para o Matheus, que sempre queria retrucar, um termo que a gente desconhece. Para nós é SEIS mesmo.
Considerações finais: com amigos verdadeiros, os momentos ficam mais marcantes e coisas simples se tornam eternas na lembrança em qualquer estação. Somos o que somos.